MPF no RJ acusa Ministério da Saúde de omitir informações sobre reposição de temporários; União garante que vai contratar
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Hospital Federal do Andaraí, na Zona Norte (Foto: Reprodução Google Streetview)
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Hospital Federal da Lagoa, na Zona Sul (Foto: Reprodução Google Streetview)
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro acusa o Ministério
da Saúde de omitir informações referentes à saída de médicos,
auxiliares de enfermagem e enfermeiros de unidades de saúde federais no
estado com contratos temporários. Os procuradores querem saber se o
atendimento não será prejudicado com o remanejamento de profissionais.
Segundo informações da própria pasta, terminam em 2017 os contratos de
662 profissionais, número que representa mais de 20% do total (3.226) de
pessoas contratadas como temporários em hospitais da União no estado. O
Conselho Regional de Medicina (Cremerj) informou que grande parte
desses funcionários trabalha há mais de dez anos nas unidades.
O impasse entre as entidades envolve justamente o fim desses acordos. O
problema se agrava há mais de um ano até que, em 2016, o MPF e outros
órgãos decidiram contestar na Justiça via ação civil pública a resolução
do problema.
Com a proximidade do fim dos contratos e outros já interrompidos, há
duas semanas o MPF requereu à Justiça uma decisão liminar que force a
União a contratar médicos para repor os cerca de 470 que terão os
contratos finalizados.
Além disso, o órgão federal solicitou informações detalhadas ao
Ministério da Saúde sobre os locais dos quais sairiam os profissionais
de saúde e especialidades que deixariam de ser atendidas nesses
hospitais. O objetivo é entender de que forma está ocorrendo o
remanejamento.
G1 RJ
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