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quinta-feira, 27 de julho de 2017

DF

Parque Ezechias Heringer: desobstrução de área pública é retomada

Operação nesta segunda (24) tem como foco empresas instaladas no Setor de Oficinas Sul, nas adjacências da reserva biológica do Guará, área de preservação permanente. Agefis retirou hoje uma igreja e uma oficina irregulares, e sete pessoas foram detidas por desobediência e desacato.


A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) reiniciou na manhã desta segunda-feira (24) a retomada de área pública do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará.

Operação nesta segunda-feira (24) tem como foco principal empresas instaladas no Setor de Oficinas Sul, nas adjacências da área de preservação permanente.
Operação nesta segunda-feira (24) tem como foco empresas instaladas no Setor de Oficinas Sul, nas adjacências da área de preservação permanente do Parque Ezechias Heringer, no Guará. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A maior parte das edificações que são foco da operação é formada por empresas que funcionavam no local, na região do Setor de Oficinas Sul.
Durante a ação de hoje, que durou cerca de quatro horas, os agentes retiraram de área irregular uma igreja e uma oficina. Foram utilizados três caminhões de entulho.
Houve resistência por parte dos moradores, e sete pessoas ficaram detidas por desobediência e desacato.
No início da retomada, o administrador regional do Guará, André Brandão Péres, tentou negociar com a população para que a desocupação ocorresse de forma pacífica.
Iniciada em 9 de janeiro deste ano, a desocupação do Parque Ezechias Heringer visa à proteção da Reserva Biológica (Rebio) do Guará e se estenderá pelo tempo necessário.
Espécies endêmicas da fauna (que só ocorrem naqueles lugares), como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão ameaçadas pela invasão do espaço.
Até 3 de julho, quando se retiraram 11 casas irregulares, 5.294.009 metros quadrados — de um total de 5.473.283 metros quadrados — foram desobstruídos. Após essa etapa, a ação foi suspensa para que governo e ocupantes negociassem.
Foram oferecidos, entre outros benefícios, aluguel social — 51 das 66 famílias presentes no local têm esse direito — e inserção em programa habitacional, com atendimento garantido em até 180 dias.
Edital nº 113, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de julho, solicita a 58 núcleos familiares a entrega de documentos para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) em até 45 dias.
A resolução estabelece ainda que outras seis famílias, que já estavam inscritas no cadastro geral da companhia, migrem para a fila de vulnerabilidade.
EDIÇÃO: RAQUEL FLORES