quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Metrô-DF: presidente diz que obras de expansão devem começar em 2025

 DF

Anúncio é para ampliação dos trilhos em Samambaia. O diretor de operações do Metrô-DF relatou falhas: pelo menos 7 trens estão parados. 

Imagem Reprodução



A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) realizou, na manha desta quarta-feira (30/10), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), reunião técnica para discutir o futuro do Metrô-DF. Na assembleia, organizada pelo deputado distrital Max Maciel (Psol), estiveram presentes o diretor-presidente da companhia do Metropolitano do DF, Handerson Cabral, o diretor técnico do Metrô-DF, Fernando Jorge, e o diretor de operação e manutenção do Metrô-DF, Márcio Aquino. 

O distrital levou aos representantes da companhia questionamentos relacionados à manutenção, ampliação de frota, segurança e quadro de funcionários. Apesar de não ser uma audiência pública, representantes de sindicatos e associações que estiveram presentes também tiveram espaço para se pronunciar sobre o tema.   

Cenário atual 

O diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, destacou, em seu pronunciamento, que a companhia tem trabalhado para que haja ampla manutenção na atual frota e para que a compra de 15 novos trens seja finalizada. "Após os dois incidentes ocorridos em janeiro e julho deste ano, várias iniciativas foram tomadas. Estamos com o orçamento reforçado e queremos aplicar um pacote de modernização, não somente física, mas operacional", apontou. 


Cabral informou que a companhia está em contato com representantes da fabricante Alstom no Brasil para que um contrato de manutenção permanente dos cartões (peça essencial para o funcionamento dos trens e comunicação com os operadores das máquinas) seja firmado. Ele também ressaltou que há planos para adquirir sobressalentes. "Nesse caso, é mais complicado porque às vezes não há o produto, então temos que verificar a forma de produzi-lo e analisar os custos. Isso depende da fabricante internacional", explicou.  

Atualmente, há 20 trens atuando diariamente. Sete veículos estão parados em decorrência de adversidades, como problemas crônicos, manutenção e os três veículos que envolveram-se em incêndios nos últimos anos. 

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