DF
Segundo Jorge Henrique da Silva Pinto, o documento foi repassado à equipe do então secretário Anderson Torres
O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Henrique da Silva Pinto prestou depoimento nesta quinta-feira 30 à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do DF. Durante a oitiva, ele afirmou que o Ministério da Justiça enviou em 5 de janeiro à Secretaria de Segurança Pública local um documento sobre um grupo de Colecionadores, Atiradores e Caçadores que planejava a “tomada de poder”. “Recebemos um único documento a respeito, oriundo do Ministério da Justiça. Alguém que integrava um grupo de WhatsApp verificou que algumas pessoas tratavam dessa ‘tomada de poder’, mas não havia possibilidade de se indicar que era um grupo grande, quem eram essas pessoas envolvidas e se estavam em Brasília”, disse Silva.
De acordo com o coronel, o grupo não era de Brasília e o documento foi repassado pela ex-subsecretária de Inteligência Marília Ferreira Alencar à equipe do então secretário Anderson Torres.
À CPI, ele ainda destacou que “se a subsecretária de Inteligência não estivesse lá, não teríamos tido acesso a esse documento”. À época, Silva atuava na equipe de Inteligência da SSP-DF. O PM ainda afirmou que o primeiro alerta para a secretaria sobre os atos golpistas foi feito em 5 de janeiro. “Não tínhamos recebido informações suficientes. Só conseguimos chegar a esse entendimento no dia 7 de janeiro”, alegou. “Estabelecemos a célula de Inteligência e no fim do dia 7 e início do dia 8 conseguimos chegar a esse entendimento.”
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