DF
Incêndio foi no início da manhã deste domingo (20). Espaços criados em 2008 geraram polêmica desde o início.
Bombeiros tentam conter fogo em Posto Comunitário de Segurança da PMDF, em Taguatinga — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação
Um incêndio, durante a manhã deste domingo (20), destruiu mais um Posto Comunitário de Policiamento (PCS) da Polícia Militar do Distrito Federal, desta vez, em Taguatinga. O fogo começou por volta das 8h.
Segundo os bombeiros, "mesmo chegando rápido e usando cinco viaturas e 23 militares, o posto foi completamente destruído". Dos 131 espaços inaugurados em 2008, atualmente a Polícia Militar mantém apenas seis:
- Parque da Cidade (1)
- Setor Comercial Sul (1)
- Samambaia (1)
- Ceilândia Centro (1)
- Riacho Fundo (2)
Os postos comunitários foram criados em 2008, durante o governo de José Roberto Arruda. O objetivo, segundo o Executivo, era "aproximar a PM das comunidades". No entanto, aos poucos, os espaços foram abandonados e viraram alvos de vandalismo (saiba mais abaixo).
O PCS 089, incendiado neste domingo, ficava na esquina da QNJ 25 com a QNJ 41. O trânsito foi alterado no local e não houve vítimas. A perícia ficou sob responsabilidade da Polícia Civil.
A PMDF informou que o espaço não estava sob a responsabilidade da corporação. Conforme os militares, 57 danificados Postos Comunitários de Policiamento foram danificados nos últimos anos.
Espaços polêmicos
Posto Comunitário de Segurança queimado na QR 415 em Samambaia Norte, em 2016 — Foto: Corpo de Bombeiros DF/ Divulgação
Os 131 Postos Comunitários de Segurança custaram de R$ 100 mil a R$ 150 mil cada. Em 2015, o então comandante geral da Polícia Militar do DF, coronel Florisvaldo César chegou a anunciar o fechamento dos espaços e considerou sua instalação "um erro".
"Hoje, entendo que não podemos desativar o posto, mas o policial tem que patrulhar, ir à comunidade fazer os levantamentos e verificar os problemas de segurança. O desafio é levar a polícia para a comunidade, dar uma maior visibilidade, transformar em uma polícia comunitária e de contato com o cidadão", disse o coronel na época.
A PM também sempre reclamou que não tinha efetivo suficiente para colocar nas unidades. Pelo projeto inicial, cada posto deveria ter em média 16 policiais militares em serviço.
G1
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