quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Meio Ambiente prepara gestão de risco para o período chuvoso

 


A previsão é que até fevereiro de 2021 chova mais que a média para o período.  Alerta às instituições sobre os riscos que as chuvas fortes ocasionam e a necessidade de se antecipar aos desastres.

 
 

O objetivo é traçar metas que mitiguem os riscos de desastres decorrentes de precipitações, principalmente no período de maior ocorrência de chuvas fortes em Goiás, que vai de novembro a fevereiro do próximo ano.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) discute gestão de risco para o período chuvoso: temporada 2020/2021. O objetivo é traçar metas que mitiguem os riscos de desastres decorrentes de precipitações, principalmente no período de maior ocorrência de chuvas fortes em Goiás, que vai de novembro a fevereiro do próximo ano.

De acordo com a superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento da Semad, o objetivo é estabelecer uma rede institucional de cooperação, ainda que não oficial, para tratar das questões pluviométricas e também da segurança de barragens, entre outros temas. Também emitir alertas para os produtores rurais acerca de riscos durante o período.   

Além da Semad, reunião realizada recentemente contou representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), Defesa Civil estadual e dos municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia. A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) também discutiram o tema.   

Segundo o superintendente de Recursos Hídricos e Saneamento, Marco José Melo Neves, na ocasião o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Fernandes, fez uma apresentação de eventos climáticos extremos que ocorreram em Goiás em 2019 e 2020. E traçou um prognóstico para os próximos meses.
 
De acordo com o gerente do Cimehgo, pelos estudos realizados a previsão é que até fevereiro de 2021 chova mais que a média para o período. André Fernandes alertou às instituições presentes sobre os riscos que as chuvas fortes ocasionam e a necessidade de se antecipar aos desastres.

Barragens

Já o gerente de Acompanhamento de Pós-Outorga e Segurança de Barragens (Geposb), Marcelo Martines Sales, apresentou o diagnóstico do número de barramentos existentes em todo o Estado. Segundo relatado pelo gerente, dentre os mais de 9 mil, apenas 1,4 mil foram cadastrados até agora.

De acordo com ele, esse trabalho de cadastramento foi iniciado em 2019, já que até então nenhuma iniciativa parecida tinha sido implementada em Goiás. E fala que o total cadastrado até agora representa um avanço substancial.  

Ele lembrou a todos do trabalho fiscalizatório realizado pela Semad. Segundo conta o gerente Marcelo Martines Sales, em 2020 foram vistoriadas 92 barragens. Entre as irregularidades encontradas, que colocam em risco o meio ambiente e a vida humana, estão taludes sujos e extravasores obstruídos, entre outros problemas. Assim que notificados os proprietários fizeram os reparos necessários.

Comunicação Semad

 Governo de Goiás 

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