ESPORTES
Se um visitante de outra galáxia chegasse à Terra e fosse apresentado ao futebol tendo como exemplo Corinthians e Palmeiras, certamente teria uma noção equivocada do esporte mais popular do terceiro planeta a partir da estrela do sistema. Sua primeira ideia seria de que o gol a ser alcançado é o defendido pelo próprio arqueiro, não o adversário.
As partidas dos finalistas do Campeonato Paulista, entre eles e contra outros adversários, são sessões de tortura para quem admira o futebol bem jogado. Nos últimos quatro jogos que disputaram, Corinthians e Palmeiras foram incapazes de vencer. Empataram as decisões do estaduais, jogos irritantes, e no Brasileirão têm um início desalentador.
O Palmeiras empatou com dois adversários que, teoricamente, aspiram apenas a posições de meio de tabela. Contra o Goiás, chegou a ser dominado por um adversário devastado pelos testes positivos de Covid-19. O Corinthians teve uma tabela mais complicada, enfrentando potenciais candidatos ao título. Foi amassado pelo Atlético-MG e conseguiu um bom empate diante do Grêmio, muito graças à má pontaria dos atacantes adversários.
Gil e Avelar, os zagueiros titulares do alvinegro, tocam muito mais na bola do que Luan, Ramiro, Vital. Os dados estão aí e não trazem informação de apenas um jogo. Sem Fagner, o Timão perde um de seus melhores atacantes: um lateral-direito! Ele abastece o ataque melhor que todos os meio-campistas do elenco. Ao ponto de o time “entortar” por causa dele. O lado esquerdo praticamente não atua ofensivamente. Mesmo com Jô sendo um atacante alto, técnico e... canhoto. Basta reparar como ele anda buscando oxigênio pelo lado direito do campo, com e sem Fagner escalado.
FONTE: GE
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