PANDEMIA
Imigrantes brasileiros em situação irregular nos Estados Unidos temem contrair o novo coronavírus e serem deportados, por isso vivem em uma luta diária para sobreviver no país anti-imigrantes indocumentados governado por Trump
Por Agência Pública - Laura Scofield | 18/07/2020 11:00

Trump Reprodução/Facebook
O presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, acirrou a política anti-imigração durante o seu mandatoEm 17 de janeiro, dois dias antes do primeiro caso de coronavírus ser identificado em Washington (DC), nos Estados Unidos, Elisa* saía do Brasil. Tentaria a travessia pela fronteira do México para buscar “um sonho”, mas teve seus planos barrados na cidade de El Paso; ficou presa por três meses antes de ser deportada. Só chegaria ao Brasil em 15 de maio, mais de um mês depois de os Estados Unidos se tornarem o país recordista em número de mortes. No dia em que pegou o avião que a deportaria , já eram quase 85 mil óbitos por Covid-19 nos EUA.
Quando foram informadas de que o pai, Leandro*, indocumentado nos Estados Unidos desde 2004, havia contraído coronavírus no trabalho, as filhas, no Brasil, ficaram muito preocupadas . “Fiquei totalmente sem chão, meu pai é asmático, a gente fica pensando no pior”, disse uma delas. Leandro trabalha na construção civil e estava morando com outros imigrantes no condomínio que reformava. Constantemente via ambulâncias buscarem moradores contaminados pelo Covid-19. Houve óbitos, mas os trabalhadores precisavam continuar a reforma. Dos cinco que se ocupavam da obra, três tiveram a doença.
fonte: Último Segundo
Imigrantes brasileiros em situação irregular nos Estados Unidos temem contrair o novo coronavírus e serem deportados, por isso vivem em uma luta diária para sobreviver no país anti-imigrantes indocumentados governado por Trump
Por Agência Pública - Laura Scofield | 18/07/2020 11:00

Trump Reprodução/Facebook
O presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, acirrou a política anti-imigração durante o seu mandatoEm 17 de janeiro, dois dias antes do primeiro caso de coronavírus ser identificado em Washington (DC), nos Estados Unidos, Elisa* saía do Brasil. Tentaria a travessia pela fronteira do México para buscar “um sonho”, mas teve seus planos barrados na cidade de El Paso; ficou presa por três meses antes de ser deportada. Só chegaria ao Brasil em 15 de maio, mais de um mês depois de os Estados Unidos se tornarem o país recordista em número de mortes. No dia em que pegou o avião que a deportaria , já eram quase 85 mil óbitos por Covid-19 nos EUA.
Quando foram informadas de que o pai, Leandro*, indocumentado nos Estados Unidos desde 2004, havia contraído coronavírus no trabalho, as filhas, no Brasil, ficaram muito preocupadas . “Fiquei totalmente sem chão, meu pai é asmático, a gente fica pensando no pior”, disse uma delas. Leandro trabalha na construção civil e estava morando com outros imigrantes no condomínio que reformava. Constantemente via ambulâncias buscarem moradores contaminados pelo Covid-19. Houve óbitos, mas os trabalhadores precisavam continuar a reforma. Dos cinco que se ocupavam da obra, três tiveram a doença.
fonte: Último Segundo
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