Servidores da Educação se revezam em escolas para garantir entrega do alimento
19/03/2020 14h36 - Atualizada hoje 15h42
Por Carol Menezes (SECOM)
Por Carol Menezes (SECOM)

Na Escola José Alves Maia, no bairro do Telégrafo, os 1.498 estudantes recebem o alimento entre 11h30 e 12h30. Uma tranquilidade para a família da dona de casa Ivani Palheta, que tem dois sobrinhos matriculados. "Tem quem chegue lá só com o café da manhã, então é muito importante. No nosso caso, eles já chegam satisfeitos em casa sem querer almoçar. Sem aula, tem mãe que não tem como dar essa refeição", justifica.

Nazaré Cardoso é avó de dois alunos da escola, e conta que junto com a refeição, os netos seguem recebendo orientações de higiene que ajudam a manter o vírus bem longe. "É gratificante saber que eles estarão bem alimentados, que o Estado se preocupa, e que ainda continuam falando sobre os cuidados que eles precisam ter agora", conta.
O esquema de revezamento deve contar com menos pessoas na José Alves Maia a partir de agora, por conta da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Estado. Tudo para garantir a saúde de quem se dedica a não deixar faltar merenda para ninguém. "Não são todas, mas há famílias com alunos aqui em extrema situação de carência, que contam com essa refeição, então não podemos suspender. Queremos garantir a distribuição, a higiene na manipulação dos alimentos para seguir entregando todos os dias, até segunda ordem", explica a diretora da escola, Roseane Lima, que também se empenha em lembrar aos alunos que, tão importante quanto os cuidados de higiene, é ficar em casa.

Por vezes, a merenda vira reforço em casa na refeição dos irmãos e dos próprios pais, conta o estudante Riquelme Magno. "Por isso que é importante continuar recebendo, tem gente que não come na escola, guarda, leva para casa", reforça o menino.
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