terça-feira, 17 de março de 2020

Epidemia se combate com inteligência e solidariedade



Vamos torcer para que prevaleça o espírito coletivo, para o bem inclusive dos menos solidários: se não for por convicção, que seja por inteligência

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Para ministro da Saúde, serão "de 60 a 90 dias de muito estresse"

Para ministro da Saúde, serão "de 60 a 90 dias de muito estresse"

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados - 10.06.2014
A ficha caiu. Nesta terça-feira, 17, já é perceptível nas ruas a apreensão sobre o que nos aguarda – não só nos próximos dias, mas semanas ou meses vindouros. O anúncio da primeira morte por coronavírus em São Paulo carrega a carga trágica que alguns evitavam considerar. A epidemia chegou – e ainda não sabemos por quanto tempo teremos que conviver com ela.
Mas já temos uma certeza: não é hora de pânico.  Ao contrário, o momento exige sensatez e muita informação de fonte confiável. Só com prudência e atenção será possível atravessar o período mais agudo que certamente virá.
Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o Brasil terá “de 60 a 90 dias de muito estresse” pela frente. Até voltar ao normal, o País enfrentará situações inéditas e extremamente desgastantes. Essa consciência das dificuldades é fundamental desde o início.
Nesses momentos de crise é que se revela o melhor e o pior do ser humano. O covid-19 proporciona um ambiente raro para testar os graus tanto de egoísmo quanto de solidariedade disponíveis na sociedade brasileira.
Vamos torcer para que prevaleça o espírito coletivo, para o bem inclusive dos menos solidários. Se não for por convicção, que seja por inteligência e instinto de sobrevivência. Os boletos da epidemia vão começar a chegar. Todo mundo vai pagar essa conta.

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