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Evento no museu Yad Vashem coincide com o 75º ano da libertação do campo de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de judeus foram mortos.
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Evento no museu Yad Vashem coincide com o 75º ano da libertação do campo de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de judeus foram mortos.
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Presidente de Israel, Reuven Rivlin, fala durante o Fórum Mundial do Holocausto no museu Yad Vashem, em Jerusalém, nesta quinta-feira (23) — Foto: Abir Sultan / AP
Mais de 40 líderes mundiais estão em Jerusalém para participar um encontro para lembrar o Holocausto e combater o antissemitismo. Um evento nesta quinta-feira (23) no museu Yad Vashem coincide com o 75º ano da libertação do campo de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de judeus foram mortos.
Entre as lideranças internacionais que estão em Jerusalém estão o presidente russo, Vladimir Putin, o presidente francês, Emmanuel Macron, o príncipe Charles, do Reino Unido, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, assim como os presidentes da Alemanha, Itália e Áustria.
Mais de 10.000 policiais foram mobilizados em Jerusalém e as principais rodovias e grandes partes da cidade foram fechadas. O encontro marca uma das maiores reuniões políticas da história de Israel, de acordo com a Associated Press.
O evento em Jerusalém foi organizado pela World Holocaust Forum Foundation, que tem Moshe Kantor, como fundador. Ele é próximo de Vladimir Putin.
A maior ausência é a do presidente polonês, Andrzej Duda, já que a Polônia foi o país onde mais judeus morreram e onde havia mais campos de concentração nazistas, além do Gueto de Varsóvia.
Andrzej Duda se desentendeu com Israel e com a Rússia sobre a polêmica questão da responsabilidade polonesa em relação ao Holocausto e ao avanço dos nazistas. Recentemente, Putin afirmou que houve cooperação entre poloneses e o ditador alemão Adolf Hitler, como acusou a Polônia de responsabilidade pelo começo da Segunda Guerra Mundial.
Na noite de quarta-feira, o presidente israelense, Reuven Rivlin, reuniu os líderes em um jantar em sua residência oficial. “O papel dos líderes políticos, de todos nós, é moldar o futuro", afirmou.
Yad Vashem
O Yad Vashem, o memorial do Holocausto em Jerusalém, criado em 1953, é uma instituição estatal que tem como objetivo perpetuar a memória do genocídio do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram 6 milhões de pessoas, principalmente na Europa.
O museu descreve com imagens, filmes e objetos de época a história do Holocausto, desde a ascensão do nazismo na Alemanha na década de 1930 até a libertação dos campos em 1945.
O memorial tem uma reconstituição de uma parte do gueto de Varsóvia, registros do campo de Auschwitz, fotografias de sobreviventes tiradas pelos soldados aliados durante a libertação dos campos de concentração.
A visita termina com uma saída para uma grande esplanada com vista para Jerusalém, que oferece uma sensação de liberdade após a visita.
Além de turistas, o museu recebe pesquisadores, historiadores, professores e estudantes de todo mundo.
Macron discute com policiais
Emmanuel Macron discutiu na quarta-feira com policiais israelenses em Jerusalém em uma igreja de Santa Ana, que pertence ao governo francês e, por isso, é considerada território da França dentro de Israel. Ele teria se irritado com a presença ostensiva dos agentes de segurança, segundo a imprensa local.
Segundo o jornal francês "Le Figaro", o mal estar entre o presidente e as forças israelenses começou quando Macron fez visitas inesperadas a pontos importantes do centro histórico de Jerusalém, como o Santo Sepulcro. Em um momento de crise com a Palestina, visitas de chefe de Estado exigem maior planejamento das autoridades de segurança.
- FONTE: G1
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