DF
Pelo menos duas denúncias de agressão no local são investigadas. G1 não localizou dono da casa noturna.
Ação integrada entre Polícia Civil, Polícia Militar e DF legal interditaram três casas noturnas no Pistão Sul — Foto: Polícia Militar do DF/ Divulgação
Uma boate no Pistão Sul, em Taguatinga, no DF, onde uma jovem foi agredida por uma segurança, no começo de dezembro, foi fechada durante a noite desta sexta-feira (20), após uma operação que envolveu a Secretaria de Segurança Pública e órgãos de fiscalização. A Peoples Lounge Bar estaria funcionando sem autorização, disseram os fiscais, que interditaram outras duas casas noturnas na região.
Até a última atualização desta reportagem, o G1 não havia localizado o dono da boate.
Há, pelo menos, duas denúncias na 21ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga Sul, sobre agressões cometidas contra clientes da casa noturna. No começo de dezembro, um vídeo que circulou nas redes sociais mostrava uma mulher, de 21 anos, sendo agredida por uma segurança da boate.
De acordo com testemunhas, a confusão começou após Brenda Bernardes da Silveira tentar subir no palco para abraçar o cantor que se apresentava. Imagens gravadas por outros clientes mostram que a segurança retirou a jovem do local com violência e, do lado de fora, ainda lhe deu chutes e jogou a jovem no chão.
À época, o dono da boate afirmou ao G1 que os seguranças envolvidos na confusão eram de uma empresa terceirizada e que foram demitidos. Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira disse que procurou pelas vítimas no dia seguinte e chegou a ir à delegacia com um livro de registros de seguranças para que os agressores fossem identificados e punidos.A empresa também publicou uma nota nas redes sociais (veja abaixo).
Em novembro ao ano passado, seguranças da People's Lounge Bar foram citados em um outro caso de agressão a clientes. Dois adolescentes foram espancados ao saírem de uma festa no local.
Ao G1, os jovens afirmaram que foram "confundidos" com alguém que tentava sair do estabelecimento com um narguilé, em meio a uma confusão. O pai de uma das vítimas disse que foi ao local e encontrou o filho na rua, desorientado. Segundo ele, havia muitos menores de idade na área do evento, aparentando estarem embriagados.
Questionado sobre o caso de agressão na boate em novembro, o proprietário da casa noturna afirmou que também se tratava de um empresa terceirizada de segurança e que, na época, encerrou o contrato com a prestadora de serviços.
De acordo com testemunhas, a confusão começou após Brenda Bernardes da Silveira tentar subir no palco para abraçar o cantor que se apresentava. Imagens gravadas por outros clientes mostram que a segurança retirou a jovem do local com violência e, do lado de fora, ainda lhe deu chutes e jogou a jovem no chão.
À época, o dono da boate afirmou ao G1 que os seguranças envolvidos na confusão eram de uma empresa terceirizada e que foram demitidos. Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira disse que procurou pelas vítimas no dia seguinte e chegou a ir à delegacia com um livro de registros de seguranças para que os agressores fossem identificados e punidos.
A empresa também publicou uma nota nas redes sociais (veja abaixo).Boate People's Lounge Bar divulga nota nas redes sociais após caso de agressão no estabelecimento — Foto: Facebook/ReproduçãoBoate People's Lounge Bar divulga nota nas redes sociais após caso de agressão no estabelecimento — Foto: Facebook/ReproduçãoBoate People's Lounge Bar divulga nota nas redes sociais após caso de agressão no estabelecimento — Foto: Facebook/ReproduçãoEm novembro ao ano passado, seguranças da People's Lounge Bar foram citados em um outro caso de agressão a clientes. Dois adolescentes foram espancados ao saírem de uma festa no local.Ao G1, os jovens afirmaram que foram "confundidos" com alguém que tentava sair do estabelecimento com um narguilé, em meio a uma confusão. O pai de uma das vítimas disse que foi ao local e encontrou o filho na rua, desorientado. Segundo ele, havia muitos menores de idade na área do evento, aparentando estarem embriagados.Questionado sobre o caso de agressão na boate em novembro, o proprietário da casa noturna afirmou que também se tratava de um empresa terceirizada de segurança e que, na época, encerrou o contrato com a prestadora de serviços.
Fiscalização
De acordo com o governo do Distrito Federal, a Peoples Lounge Bar foi uma de três casas noturnas interditadas na noite desta sexta-feira, durante uma ação integrada que envolveu a Polícia Militar e a Polícia Civil, com apoio da Administração Regional de Taguatinga e do DF Legal – órgão que substituiu a Agência de Fiscalização (Agefis).Cerca de 20 agentes públicos vistoriaram casas noturnas na região do Pistão Sul, entre Águas Claras e Taguatinga. O objetivo, de acordo com os órgãos, era "averiguar situação dos alvarás, documentos e possíveis flagrantes de uso e tráfico de entorpecentes"."Como resultado da operação integrada, três boates que funcionavam e realizavam festas sem a documentação necessária e licenças foram fechadas e lacradas."Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.
FONTE: G1
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