segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Homem escravizava e estuprava mulheres. Há vítimas no DF

VIOLÊNCIA SEXUAL

Ele exigia a assinatura de um contrato de escravidão. Além disso, elas tinham que gravar um vídeo concordando com as cláusulas

Reprodução/Fantástico
REPRODUÇÃO/FANTÁSTICO

Roney Shelb (foto em destaque), 30 anos, preso por manter mais de 100 mulheres como escravas sexuais, fez vítimas no Distrito Federal. O suspeito foi autuado em Juatuba, região metropolitana de Belo Horizonte. O crime foi praticado em dezenas de cidades, em 12 estados do país e no DF. Com Shelb, foram apreendidos diversos materiais: computador, notebook, tablet, celulares, chips telefônicos, pen drives e CDs, além de vários objetos e produtos eróticos e pornográficos. Entre os vídeos, havia imagens da prática de zoofilia (sexo com animais).
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio de diferentes redes sociais, o suspeito atraía mulheres para serem “Sugar Baby” ou “Suggar Babbies”, expressão utilizada para designar relacionamentos por interesse financeiro. O homem oferecia pagamentos que variavam entre R$ 4 mil e R$ 10 mil para ter acesso a fotos íntimas, as “nudes”. Estão sendo analisados pelo menos 1.600 contatos telefônicos feitos por ele.
O delegado responsável pelo caso, Magno Machado Nogueira, do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes (DEF), detalhou o modus operandi. “Após os primeiros contatos, o indivíduo conseguia imagens íntimas das mulheres, oportunidade em que ele iniciava as extorsões. Após serem ameaçadas, o autor obrigava as vítimas a enviarem vídeos eróticos e a se encontrarem com ele, praticando uma série de estupros” afirmou. A prisão ocorreu em 2 de outubro.
Contrato
Uma das vítimas contou à polícia que o suspeito a mandou sair na rua e ter relação sexual com o primeiro homem que encontrasse. Ela teria que filmar e enviar o vídeo para ele.
Durante as apurações, foi possível identificar que o criminoso exigia que as vítimas assinassem um contrato de escravidão. Além de assinar o documento, as mulheres teriam que gravar um vídeo confirmando que estariam de acordo com as cláusulas. Já foram identificadas mais de cem vítimas, todas do sexo feminino, adultas e adolescentes.
Roney Shelb mantinha um banco de dados com informações pessoais das vítimas, fotos, vídeos e dados de familiares. Ele possuía a senha das redes sociais das mulheres, conseguindo total controle psicológico por meio de graves ameaças. O suspeito controlava cinco perfis próprios diferentes na internet e em aplicativos de mensagens.
FONTE:METRÓPOLES




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