domingo, 8 de setembro de 2019

Onda de calor deixa 1.500 mortos na França

MUNDO
Cerca de metade das vítimas tinha mais de 75 anos, segundo ministra da saúde
Turistas entram em fonte em frente a Torre Eiffel, em 7 de agosto de 2018, em Paris. - DANIELA SOUZA / FOLHAPRESS
A onda de calor intensa que atingiu a França —com temperaturas que chegaram a 46º graus, recorde no país —em junho e julho deste ano, causou a morte de aproximadamente 1.500 pessoas. Entre elas, cerca de metade tinha mais de 75 anos. Os dados mostram aumento de 9,1% em relação à média anual de óbitos durante o verão, declarou Agnès Buzyn, ministra da saúde, em entrevista à rádio France Info.
O total de mortes, no entanto, foi dez vezes menor em relação à última onda de calor que assolou o país, em 2003, que durou vinte dias e levou à morte de 19.490 pessoas, segundo dados do Inserm, instituto francês de pesquisa e saúde. 

"Destes 1.500 mortos, a metade tinha mais de 75 anos", explica Buzyn, mas "há também adultos, e até mais jovens, que foram impactados pelo calor".
A ministra também afirmou que, apesar das dificuldades, o país conseguiu diminuir o número de fatalidades, "graças à prevenção e às campanhas que a população absorveu". 

Ela aproveitou a entrevista para agradecer e exaltar a mobilização de profissionais da saúde.Segundo o jornal Le Monde, a publicação do relatório relativo às ondas de calor, em especial à mortalidade no período, demora cerca de um mês, tempo necessário para analisar os dados e verificar a relação entre o aumento de mortes e as temperaturas elevadas.

REUTERS

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