PARÁ
Foto: Marco Santos / AG. ParáA redução da criminalidade na Região Metropolitana de Belém foi apontada, durante reunião nesta quarta-feira (11) no Palácio do Governo, como um dos resultados da Operação Panóptico, iniciada há 30 dias em 13 unidades prisionais do Pará. Na ocasião, o governador Helder Barbalho parabenizou os representantes da força armada estadual e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) pela atuação nas prisões. As ações envolveram ainda a prisão de líderes do crime e apreensão de celulares, armas e drogas.

Estiveram presentes na reunião também o secretário de Segurança e Defesa Social do Estado, Ualame Machado; o secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos; o procurador Geral do Estado, Ricardo Sefer; o coordenador Institucional da Força de Cooperação do Depen, Maycon Rottava; e a assessora de comunicação do Departamento Penitenciário Nacional, (Depen) Ane Silva.
A operação completou 30 dias no último dia 5. Comandada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (Ftip), conta com o apoio da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) e do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), da Polícia Militar.
“Essa reunião foi para o governador cumprimentar a Ftip, reconhecer o trabalho feito por ela em Americano, além de destacar a redução da criminalidade na Região Metropolitana de Belém, que tem a ver com um tripé dentro da segurança: prisão de líderes do crime feitas pela Polícia Civil, policiamento ostensivo e controle prisional”, ressaltou Jarbas Vasconcelos.
Nas 13 prisões que receberam os agentes federais foram instalados procedimentos de segurança e disciplinares semelhantes aos do Sistema Penitenciário Federal (SPF), e promovidas ações de assistência de saúde, jurídica, além de emitidos documentos.
Entre as ações já realizadas pelo Depen está a retomada de controle de algumas unidades penais localizadas no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, como a Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), os Centros de Recuperação Penitenciário do Pará (CRPP II e III), a Cadeia Pública de Jovens e Adultos (CPJA) e as Centrais de Triagem Metropolitanas (I, III e IV).
Para Jarbas Vasconcelos, agosto é um mês em que, tradicionalmente, a criminalidade aumenta. Um dos fatores que explica essa sazonalidade é a saída temporária do Dia dos Pais – em 2019, dois mil internos saíram do sistema prisional por meio deste benefício.
“O que nós vimos foi que a criminalidade reduziu muito na Região Metropolitana, o que se deve, em grande parte, ao controle do Complexo de Americano, que é onde está o cérebro do crime organizado no Pará. O controle feito pela Ftip, estabelecendo uma linha de corte da comunicação entre a liderança das organizações criminosas e seus liderados dentro e fora do presídio, também contribuiu para essa queda acentuada nos números da criminalidade”, concluiu o secretário.
AGÊNCIA PARÁ
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