ESPORTES
Craque resgata glórias do passado e autoestima do tricolor, que vence primeiro clássico nesta temporada
Daniel Alves, durante sua apresentação no Morumbi Foto: Divulgação / saopaulofc.net
O tricolor voltou! O grito das arquibancadas foi refletido dentro de campo no Morumbi. Quem poderia imaginar há uma semana? O São Paulo finalmente venceu um clássico na temporada. E logo contra o Santos , o líder do Brasileirão .A vitória são-paulina começou bem antes de o árbitro Raphael Claus dar início ao San-São no último sábado.
O primeiro gol foi marcado ainda no início da semana, quando uma multidão de são-paulinos foi receber Daniel Alves no aeroporto, a mais badalada contratação do clube em anos.
Na terça, finalmente, o tricolor paulista resgatou suas glórias do passado. E a autoestima. Em uma bonita festa, no Morumbi, o clube apresentou o maior reforço de um clube brasileiro neste ano.
A vinda do lateral-direito, capitão da seleção brasileira na conquista da Copa América, não pode ser quantificada em dinheiro. O Palmeiras gastou R$ 23 milhões para recontratar o zagueiro Vitor Hugo.
O Flamengo investiu R$ 49,7 milhões para trazer o meia Gerson. Não é o caso de Daniel Alves, uma pechincha.
— Não acredito que eu seja caro. Vim de graça.
Se você fizer uma soma, vai ver que sou barato para o São Paulo — disse, entre risos, o lateral, que irá ganhar R$ 1,5 milhão, o maior salário do futebol brasileiro.A festa que mais de 40 mil torcedores fizeram no Morumbi para recepcionar o jogador quase igualou o público de 47.277 pagantes no clássico. Pudera. Não é todo dia que um clube brasileiro contrata o melhor lateral-direito do mundo nas duas últimas temporadas.
Entre os jogadores, a presença de um ídolo como Daniel Alves mostra o tamanho dessa contratação.— É difícil não tremer neste momento —confessou Antony ao cumprimentar o novo colega de treinos.— É uma coisa surreal, cara — resumiu Raniel.
Fora de campo
Sem entrar em campo, o efeito Daniel Alves contagiou. Presente no camarote, o lateral viu um São Paulo que havia muito tempo não se mostrava tão soberano.
Pato fez o que se espera dele em campo: gols. Aliás, um deles, um golaço. Chegou a cinco neste Brasileirão.
Em um clássico em que o Santos de Sampaoli não abriu mão de sua ofensividade, o tricolor também apimentou um pouco mais o Brasileiro, já que Flamengo, Atlético-MG e o próprio São Paulo se aproximaram da liderança. Foi apenas a terceira vitória do São Paulo em sete jogos em casa no Brasileirão.
Com Daniel Alves em campo, a expectativa é ir além. Em sua apresentação, o lateral foi saudado pelos telões do Morumbi por astros como Messi e Suárez, que desejaram boa sorte ao novo contratado. A torcida foi ao delírio. Em campo, teve recepção de ídolos do tamanho de Raí, Lugano, Kaká e Luis Fabiano.
Até o maior deles, Rogério Ceni, parece ter se contaminado pelo efeito Daniel Alves. O ex-goleiro resolveu deixar a zona de conforto do Fortaleza, onde também é ídolo, para encarar um novo desafio: promover a recuperação do desacreditado Cruzeiro, três pontos atrás do time cearense e na zona do rebaixamento. Será que consegue?
FONTE: O GLOBO
Craque resgata glórias do passado e autoestima do tricolor, que vence primeiro clássico nesta temporada
Daniel Alves, durante sua apresentação no Morumbi Foto: Divulgação / saopaulofc.net
O tricolor voltou! O grito das arquibancadas foi refletido dentro de campo no Morumbi. Quem poderia imaginar há uma semana? O São Paulo finalmente venceu um clássico na temporada. E logo contra o Santos , o líder do Brasileirão .A vitória são-paulina começou bem antes de o árbitro Raphael Claus dar início ao San-São no último sábado.
O primeiro gol foi marcado ainda no início da semana, quando uma multidão de são-paulinos foi receber Daniel Alves no aeroporto, a mais badalada contratação do clube em anos.
Na terça, finalmente, o tricolor paulista resgatou suas glórias do passado. E a autoestima. Em uma bonita festa, no Morumbi, o clube apresentou o maior reforço de um clube brasileiro neste ano.
A vinda do lateral-direito, capitão da seleção brasileira na conquista da Copa América, não pode ser quantificada em dinheiro. O Palmeiras gastou R$ 23 milhões para recontratar o zagueiro Vitor Hugo.
O Flamengo investiu R$ 49,7 milhões para trazer o meia Gerson. Não é o caso de Daniel Alves, uma pechincha.
— Não acredito que eu seja caro. Vim de graça.
Se você fizer uma soma, vai ver que sou barato para o São Paulo — disse, entre risos, o lateral, que irá ganhar R$ 1,5 milhão, o maior salário do futebol brasileiro.A festa que mais de 40 mil torcedores fizeram no Morumbi para recepcionar o jogador quase igualou o público de 47.277 pagantes no clássico. Pudera. Não é todo dia que um clube brasileiro contrata o melhor lateral-direito do mundo nas duas últimas temporadas.
Entre os jogadores, a presença de um ídolo como Daniel Alves mostra o tamanho dessa contratação.— É difícil não tremer neste momento —confessou Antony ao cumprimentar o novo colega de treinos.— É uma coisa surreal, cara — resumiu Raniel.
Fora de campo
Sem entrar em campo, o efeito Daniel Alves contagiou. Presente no camarote, o lateral viu um São Paulo que havia muito tempo não se mostrava tão soberano.
Pato fez o que se espera dele em campo: gols. Aliás, um deles, um golaço. Chegou a cinco neste Brasileirão.
Em um clássico em que o Santos de Sampaoli não abriu mão de sua ofensividade, o tricolor também apimentou um pouco mais o Brasileiro, já que Flamengo, Atlético-MG e o próprio São Paulo se aproximaram da liderança. Foi apenas a terceira vitória do São Paulo em sete jogos em casa no Brasileirão.
Com Daniel Alves em campo, a expectativa é ir além. Em sua apresentação, o lateral foi saudado pelos telões do Morumbi por astros como Messi e Suárez, que desejaram boa sorte ao novo contratado. A torcida foi ao delírio. Em campo, teve recepção de ídolos do tamanho de Raí, Lugano, Kaká e Luis Fabiano.
Até o maior deles, Rogério Ceni, parece ter se contaminado pelo efeito Daniel Alves. O ex-goleiro resolveu deixar a zona de conforto do Fortaleza, onde também é ídolo, para encarar um novo desafio: promover a recuperação do desacreditado Cruzeiro, três pontos atrás do time cearense e na zona do rebaixamento. Será que consegue?
FONTE: O GLOBO
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