domingo, 28 de julho de 2019

Policial que matou jovem em boate no DF se entrega em delegacia

POLICIAL

Havia um mandado de prisão em aberto contra o sargento Carlos Eduardo Lopes Vidal. Ele se apresentou na 6ª DP na noite desta sexta-feira

Reprodução/Facebook
Ithallo Matias Gomes trabalhava como mecânico e não tinha passagens pela polícia










A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão contra o policial militar Carlos Eduardo Lopes Vidal, acusado de matar o jovem Ithallo Matias Gomes, 20 anos, em uma boate no Itapoã. O crime ocorreu no dia 28 de junho, após o PM se envolver em uma briga generalizada e atirar. Ithallo não participava da confusão, mas acabou atingido. O praça se entregou na 6ª Delegacia de Polícia, na noite desta sexta-feira (26/07/2019).
No dia do crime, o PM se apresentou espontaneamente, foi ouvido e teve a arma apreendida. Argumentou, na ocasião, que reagiu a uma tentativa de roubo. No entanto, a testemunha-chave do caso, que teria tido envolvimento com o policial, afirma que um mal-entendido teria resultado na confusão. Segundo a jovem, o policial recebeu um soco no rosto, oportunidade em que reagiu dando um tiro que teria acertado Ithallo.
Logo após ser atingido, Ithallo deu entrada no Hospital Regional do Paranoá, mas não resistiu aos ferimentos. O rapaz trabalhava como mecânico e pintor e não tinha passagens pela polícia. Uma mulher contou que a vítima morava de favor na casa dela, na Quadra 1 do Condomínio Entre Lagos.
A família de Ithallo acredita que o rapaz morreu porque estava no lugar errado e na hora errada. “Quando cheguei à unidade de saúde, os funcionários disseram que o policial havia se envolvido em uma confusão com outra pessoa. Nós não sabemos ao certo. Ele, então, teria recebido um murro de outro rapaz e o óculos dele caiu. Nesse momento, o PM sacou a arma para atirar no agressor e o tiro acertou no Ithallo”, narra o primo da vítima, que pediu para ter identidade preservada.
Metrópoles 

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