terça-feira, 25 de junho de 2019

Travestis presas gastaram dinheiro de extorsão no Chile e em Paris

DF

Segundo a Polícia Civil, as vítimas têm alto poder aquisitivo


Michael Melo/MetrópolesMICHAEL MELO/METRÓPOLES

Investigações da Polícia Civil do DF (PCDF) revelam que parte do dinheiro obtido pela quadrilha de travestis, presa por chantagear e roubar clientes, foi gasta em viagens internacionais. O grupo se especializou em marcar encontros sexuais e programas por meio do aplicativo Grindr, voltado ao público homossexual.
Segundo a polícia, os integrantes registravam as cenas de sexo com câmeras de celular e, depois, extorquiam as vítimas para que as imagens não fossem divulgadas. O líder da organização teria faturado ao menos R$ 400 mil. De acordo com os investigadores, ele passou uma temporada no Chile com a quantia arrecadada. Outro suspeito viajou para Paris.
Após cinco meses de investigação, inquérito instaurado na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) concluiu que as vítimas têm alto poder aquisitivo. Alguns, inclusive, são médicos que atuam no Distrito Federal. Além das viagens internacionais, os criminosos compravam veículos e revendiam. Na avaliação da polícia, essa seria uma das formas de lavar parte do montante adquirido com os crimes.
METRÓPOLES

Nenhum comentário:

Postar um comentário