sexta-feira, 7 de junho de 2019

Assassina de Rhuan e companheira davam golpes até em igreja no DF

DF
Mulheres pediam comida aos moradores da quadra, mas revendiam os alimentos. Elas também solicitaram R$ 400 a um pastor

FOTO:REPRODUÇÃO
Nos 30 dias que antecederam o assassinato de Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, a mãe do menino, a cabeleireira Rosana Auri da Silva Cândido, de 29 anos, e a companheira, a artesã Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28, praticaram diversos golpes na QR 619 de Samambaia Norte, onde moravam. A assassina confessa e a namorada esconderam a criança dos vizinhos a fim de fazer apelos de caridade. O Metrópoles conversou com moradores da região, que revelaram as ações das criminosas.
O homicídio ocorreu na noite de 31 de maio, quando Rosana matou o garoto com a ajuda de Kacyla Priscyla. Um dia antes, a mãe de Rhuan pediu R$ 400 a um pastor de uma igreja das redondezas para comprar comida. Ele teria aceitado ajudar, mas com uma condição: precisava conhecer o local onde ela morava com a namorada, o filho e a enteada.
Segundo relato dos vizinhos que testemunharam a conversa, a mulher se calou com a condicionante e deixou o assunto de lado. Ter contato com uma das crianças era uma coisa rara para qualquer um dos moradores. As informações foram confirmadas pelo delegado responsável pelo caso, Guilherme Melo Sousa.
A perícia na casa das duas mulheres revelou que elas organizaram malas e documentos antes do assassinato. A polícia acredita que as duas pretendiam fugir após o crime, sem honrar o valor do aluguel da residência que ocupavam, em um lote de esquina do Conjunto 3 da QR 619. As investigações também revelaram registros de golpes semelhantes aplicados pela dupla em cidades de Goiás, por onde passaram.
Segundo uma vizinha que mora em frente ao lote onde as mulheres viviam, as duas bateram na porta da casa dela algumas vezes atrás de alimentos. “Elas pediram um saco de arroz, depois feijão. A gente descobriu que não era para elas comerem, mas para revenderem”, contou.
Outros moradores fizeram relatos parecidos e afirmaram que o modus operandi era sempre o mesmo: Kacyla ia com a própria filha, de 8 anos, e Rosana de porta em porta para pedir ajuda. “Só vimos o outro menino uma vez, no dia em que se mudaram pra cá. Ele nunca podia sair de casa. Pensamos até que fosse menina, pelos cabelos longos”, disse outra vizinha.
METRÓPOLES

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