terça-feira, 28 de maio de 2019

Segunda morte por H1N1 no DF confirmada pela Secretaria de Saúde

SAÚDE DF
Criança de cinco anos foi diagnosticada e faleceu no HRAN. É o segundo caso de morte pelo vírus em 2019

Resultado de imagem para HIN1

FOTO: REPRODUÇÃO

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, por meio de boletim epidemiológico, a segunda morte do ano por gripe H1N1. Os dados divulgados indicam que uma criança portadora de imunodeficiência foi a segunda vítima do vírus. A criança faleceu no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
A primeira foi uma mulher de 83 anos, moradora do Distrito Federal que, ao voltar do Rio de Janeiro apresentou os sintomas. A senhora faleceu em um hospital da rede privada. Em caso de suspeita de óbito por H1N1, os exames são realizados e o laudo tem até 30 dias para ser entregue.
O relatório traz dados até 18 de maio e indica que, apenas em 2019, 874 moradores do Distrito Federal foram diagnosticados com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses casos, 469 foram considerados positivos. 390 são de vírus sincicial respiratório (VSR), 21 de influenza A (H1N1), 3 de influenza A não subtipado, 2 de influenza B, 2 de influenza A (H3N2) e 51 de outros vírus respiratórios.
Seis casos de SRAG foram confirmados em gestantes. Dentre eles, três foram classificados como influenza A (H1N1), um por influenza A não subtipado, um para adenovírus e um para parainfluenza (3). Os seis casos evoluíram para cura.
Foram notificados 25 óbitos por SRAG, com 11 casos de vírus respiratórios. Desses, três são de VSR, dois de H1N1, dois de influenza B, um de parainfluenza 1, um de parainfluenza 3, um de adenovírus e um de metapneumovírus. Deles, 10 apresentavam pelo menos um fator de risco para complicação, principalmente doenças neurológicas e cardiopatias, além disso, seis dos 11 óbitos ocorreram em crianças menores de quatro anos de idade.
Confira as orientações da Secretaria de Saúde para proteção contra o vírus:
1) A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza acontece até 31 de maio de 2019, obedecendo aos critérios e grupos vacinais. A vacina é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença.
2) Intensificar as medidas que evitam a transmissão da gripe e outras doenças respiratórias, como:
a) Lavar e higienizar frequentemente as mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e após tossir ou espirrar.
b)Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
c) Cobrir o nariz e a boca, quando espirrar ou tossir.
d) Evitar tocar mucosas dos olhos, do nariz e da boca.
e) Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
f) Manter os ambientes bem ventilados.
g) Evitar aglomerações e ambientes fechados.
h) Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.
i) Evitar sair de casa, no período de transmissão da doença.
j) Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
3) Atentar para os sinais de agravamento (piora do quadro clínico) como a persistência ou aumento da febre por mais de três dias, aparecimento de dispneia ou taquipneia, confusão mental, desidratação, entre outros. Nesses casos, o paciente deve retornar à unidade de saúde.
4) Iniciar o uso do antiviral prescrito por um médico o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 48 horas de início dos sintomas.
FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA 

Nenhum comentário:

Postar um comentário