domingo, 19 de maio de 2019

ONU realiza evento em Brasília (DF) para o Dia Internacional contra a LGBTIfobia

DF
O Sistema ONU no Brasil, juntamente a missões diplomáticas e representantes de governos, academia e da sociedade civil, reuniram-se na quarta-feira (15) em Brasília (DF) para lembrar o Dia Internacional contra a LGBTIfobia, ou IDAHOT na sigla em inglês, cujo lema deste ano é “Justiça e Proteção para Todas”.
No evento, a campanha da ONU Livres & Iguais e parceiros lançaram o novo vídeo global sobre os direitos humanos das pessoas LGBTI, bem como o Manual de Replicação do Projeto Trans-Formação, iniciativa de formação de lideranças trans que já ocorreu duas vezes no Distrito Federal e agora acontece em Salvador (BA).
O Sistema ONU no Brasil, juntamente a missões diplomáticas e representantes de governos, academia e da sociedade civil, reuniram-se na quarta-feira (15) em Brasília (DF) para lembrar o Dia Internacional contra a LGBTIfobia, ou IDAHOT na sigla em inglês, cujo lema deste ano é “Justiça e Proteção para Todas”.
No evento, a campanha da ONU Livres & Iguais e parceiros lançaram o novo vídeo global sobre os direitos humanos das pessoas LGBTI, bem como o Manual de Replicação do Projeto Trans-Formação, iniciativa de formação de lideranças trans que já ocorreu duas vezes no Distrito Federal e agora acontece em Salvador (BA).
O IDAHOT foi organizado pela primeira vez em 2004 e é atualmente comemorado em mais de 100 países. A data marca a retirada da homossexualidade da classificação internacional de doenças (CID) pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2019, também celebra a retirada das identidades trans da lista de doenças e transtornos mentais da CID, um avanço para a justiça e a proteção dessa população.
Apesar dos avanços, as pessoas LGBTI ainda são frequentemente alvo de violências e crimes de ódio no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, houve em 2018 um aumento de 127% nas denúncias de homicídios de pessoas LGBTI.
Segundo dados de organizações da sociedade civil, uma pessoa é assassinada a cada 27 horas no Brasil por conta de sua orientação sexual ou identidade de gênero, colocando o Brasil no topo do ranking de países que registram mais agressões contra pessoas LGBTI.
O coordenador-residente da ONU no Brasil, Niky Fabiancic, lembrou que a comunidade LGBTI conquistou uma série de direitos importantes no Brasil nos últimos anos, como o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo gênero e, mais recentemente, a retificação do nome civil de pessoas trans sem a necessidade de qualquer intervenção cirúrgica e laudo médico.
Ele ressaltou, contudo, que em várias situações ainda falta muito para tornarmos efetivo o direito de não ser discriminado ou discriminada
simplesmente por amar alguém do mesmo gênero, por se reconhecer do gênero oposto ao que lhe foi atribuído ao nascer ou por suas características sexuais.
A campanha da ONU Livres & Iguais no Brasil lançou um vídeo global, no âmbito do IDAHOT 2019, com o objetivo de renovar o compromisso das Nações Unidas pela igualdade e dignidade de todos os seres humanos, independentemente da sua orientação sexual, expressão/identidade de gênero ou características sexuais.
No vídeo, ativistas LGBTI são retratados e retratadas como defensores e defensoras dos direitos humanos e do progresso contra a discriminação e o preconceito. O material foi disseminado com apoio das Campeãs da Igualdade da Livres & Iguais no Brasil.

FONTE: NAÇÕES UNIDAS

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