sexta-feira, 31 de maio de 2019

No Pará, universidades fecham portões em apoio a ato

PARÁ
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BELÉM, PA (FOLHAPRESS) - Oito horas antes da concentração convocada para ocorrer às 16h na Praça da República, no centro de Belém, nesta quinta-feira (30), pelo menos seis prédios de universidades públicas amanheceram com portões fechados. Parte das aulas e atividades foram suspensas.
Em Belém, a passeata começou às 17h33 na Praça da República, no centro da capital paraense. A mobilização deve seguir pelas avenidas Nazaré e Magalhães Barata até o mercado de São Brás. Estão previstos atos em mais três cidades do interior do estado.
BELÉM, 17H35:A concentração dos manifestantes começou por volta das 16h30 na Praça da República, no centro da capital paraense — Foto: Arthur SobralBELÉM, 17H35:A concentração dos manifestantes começou por volta das 16h30 na Praça da República, no centro da capital paraense — Foto: Arthur SobralBELÉM, 17H35:A concentração dos manifestantes começou por volta das 16h30 na Praça da República, no centro da capital paraense — Foto: Arthur Sobral
As manifestações no Pará começaram ainda pela manhã. Docentes e técnicos de universidades federais paralisaram as atividades nesta quinta (30) e realizaram atos nas cidades de Altamira, Marabá e Tucuruí, todas no sudeste do estado.
Em Marabá, a manifestação foi realizada dentro do campi da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e em Tucuruí, os manifestantes se reuniram na Praça do Rotary, no centro da cidade. Já em Altamira, alunos e professores fecharam a entrada do Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA).
BELÉM, 16H41: Estudantes e professores de universidades e institutos federais do Pará realizam protesto em Belém — Foto: Ana Paula RezendeBELÉM, 16H41: Estudantes e professores de universidades e institutos federais do Pará realizam protesto em Belém — Foto: Ana Paula RezendeBELÉM, 16H41: Estudantes e professores de universidades e institutos federais do Pará realizam protesto em Belém — Foto: Ana Paula Rezende

Cortes no Pará

Após o anúncio do Ministério da Educação (MEC) de que haveria bloqueio no repasse às universidades e institutos federais, as instituições do Pará se manifestaram para alertar sobre os impactos que podem ser causados com a suspensão dos recursos. A mudança altera a rotina das Universidades Federais do Pará (UFPA), do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste do Pará (Ufopa), Rural da Amazônia (Ufra) e do Instituto Federal do Pará (IFPA).
Em nota, a UFPA informou que o anúncio vai comprometer R$ 55 milhões do orçamento da instituição, o que trará dificuldades para fechar as contas no final do ano. A instituição poderá dispor de R$ 108 milhões, enquanto o previsto era de R$ 163 milhões.
Na Ufra, a realidade não é diferente. A instituição informou que ainda teria 60% do orçamento para receber, mas com o corte só poderão executar a metade. Segundo a universidade esse contingenciamento compromete os pagamentos de contratos terceirizados de limpeza e segurança, água, luz, capacitação de servidores, bolsas de pesquisa e extensão, manutenção do hospital veterinário, manutenção de equipamentos laboratoriais e aulas práticas.
Já no IFPA, o corte vai afetar diretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão. De acordo co a instituição, a decisão atinge não somente a oferta de cursos e a rotina das aulas, mas também a aquisição de materiais, a retomada de obras estruturais e o funcionamento da instituição.
A Ufopa confirmou que um bloqueio de R$ 21 milhões já aparece no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, para o orçamento da universidade. O valor impacto nos recursos para obras e para o funcionamento acadêmico e administrativo da Universidade.
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá R$ 13,2 milhões bloqueados, atingindo principalmente os recursos de custeio, destinados ao funcionamento e à manutenção da universidade, a exemplo do pagamento de energia elétrica, água, serviços de limpeza.

FONTE: G1 PA

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