DF
Investigação aponta que casal se conheceu em rede social e marcava encontros na casa da vítima. Crime foi em 29 de março, em Taguatinga.
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Investigação aponta que casal se conheceu em rede social e marcava encontros na casa da vítima. Crime foi em 29 de março, em Taguatinga.
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Edileuza Gomes de Lima foi assassinada pelo companheiro no Distrito Federal — Foto: Facbeook/Reprodução
A Polícia Civil prendeu, nessa quarta-feira (22), o homem suspeito de matar – por asfixia – uma mulher de 68 anos. O crime ocorreu em 29 de março, em Taguatinga. Este é o 14º caso de feminicídio registrado neste ano no Distrito Federal.
Segundo os investigadores, Rocemiro Penijaro Ferreira da Silva, de 44 anos, matou Edileuza Gomes de Lima usando uma sacola plástica e um cabo USB. O caso foi revelado pelo G1, na última terça-feira (21).
Em um primeiro momento, a morte da idosa foi registrada na polícia como suicídio. No entanto, em 17 de abril, os policiais mudaram a linha de investigação e o caso passou a ser tratado como assassinato (entenda abaixo).
Encontros escondidos
De acordo com a Polícia Civil, o casal se conheceu em uma rede social na internet e começou a marcar encontros na casa da vítima – sem o conhecimento da família da mulher. Até a publicação desta reportagem, a polícia ainda não tinha esclarecido o motivo do crime.
Rocemiro Penijaro Ferreira da Silva, de 44 anos, é suspeito de matar Edileuza Gomes de Lima, em Taguatinga, no DF — Foto: PCDF/Divulgação
Segundo o chefe da 17ª Delegacia de Polícia, Gustavo Augusto da Silva, Rocemiro negou ter matado a idosa, mas entrou em contradição durante o depoimento.
O delegado disse ao G1 que o suspeito "assumiu que ficou na casa da vítima na tarde do crime, que teria manuseado o saco plástico encontrado na cabeça dela e também manuseado o cabo USB que estava enrolado no pescoço dela".
No entanto, como o celular da vítima, um molho de chaves e o controle remoto do portão eletrônico não foram encontrados na casa, a polícia questionou a Rocemiro sobre o destino dado aos pertences da mulher.
Em resposta, o suspeito afirmou que "levou o celular porque teria ganhado de presente e teria vendido o aparelho na feira do rolo três dias depois", contou o delegado.
O homem suspeito seguia preso até a manhã desta quinta (23). Se condenado, a pena por feminicídio pode variar de 12 a 30 anos de prisão.
O crime
Edileuza foi morta em casa, na QNL, em Taguatinga, em 29 de março. A Polícia Civil informou que a filha da vítima encontrou a mãe com uma sacola plástica na cabeça e um cabo USB de celular enrolado no pescoço.
A jovem pediu socorro e um vizinho foi até a casa saber o que estava acontecendo. Eles chamaram o Corpo de Bombeiros, mas quando os militares chegaram, a mulher já estava morta.
Segundo a ocorrência, a vítima "não apresentava sinais de ter sido agredida fisicamente".
Feminicídios no DF em 2019
A Secretaria de Segurança afirma que nos primeiros quatro meses deste ano foram registradas dez ocorrências de feminicídio no DF: quatro em janeiro, quatro em março e duas em abril.
Já no levantamento do G1, de janeiro a até 23 de maio, ocorreram 14 crimes do tipo:
- 04/01 Patrícia Alice de Sousa, 23 anos
- 05/01 Vanilma dos Santos, 30 anos
- 28/01 Diva Maria Maia da Silva, 69 anos
- 30/01 Veigma Martins, 56 anos
- 11/03 Cevilha Moreira dos Santos, 45 anos
- 17/03 Maria dos Santos Gaudêncio, 52 anos
- 29/03 Edileuza Gomes de Lima, 68 anos
- 31/03 Isabella Borges, 25 anos
- 14/04 Luana Bezerra da Silva, 28 anos
- 21/04 Elaine Maria Sousa, 49 anos
- 06/05 Jacqueline dos Santos Pereira, 39 anos
- 09/05 Cacia Regina Pereira da Silva, 47 anos
- 09/05 Maria de Jesus do Nascimento Lima, 29 anos
- 20/05 Débora Tereza Correa, 43 anos
FONTE: G1 DF
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