DF
Mel e Lis nasceram ligadas pela cabeça. Cirurgia inédita na capital durou 20 horas e reuniu mais de 50 profissionais.
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Mel e Lis nasceram com parte do cabeça ligada. Bebês passaram por cirurgia inédita no DF — Foto: Acervo Pessoal
Nesta segunda-feira (29), Camila contou que, no período de gestação, os médicos chegaram a cogitar um aborto.
“Colocaram pra gente a possibilidade de abortar, mas jamais eu iria abortar.”
Era madrugada de domingo (28) quando Camila e o marido Rodrigo Martins Aragão viram, pela primeira vez, as duas filhas separadas.
“Primeiro vimos a Mel na maca de cirurgia e já começamos a chorar. Eu pensei: gente, é uma boneca, não é minha filha. Não acreditei. Quando vimos a Lis é que a ficha caiu”, lembrou Camila.
As gêmeas Mel e Lis foram separadas depois de quase 11 meses, em cirurgia inédita no DF — Foto: Acervo Pessoal
Emoção da equipe
A separação das gêmeas também emocionou os médicos e a equipe. Parte do grupo acompanha Lis e Mel desde a gestação.
Mais de 50 profissionais participaram da cirurgia no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar. Foi o primeiro procedimento do tipo no Distrito Federal, o terceiro no Brasil e o décimo no mundo.
“Tinha gente que depois da cirurgia não queria ir embora. Não tem como não se envolver”, conta o neurocirurgião que coordenou a operação, Benício Oton de Lima.
Mel e Lis nasceram ligadas pela cabeça. Cirurgia inédita na capital durou 20 horas e reuniu mais de 50 profissionais.
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Mel e Lis nasceram com parte do cabeça ligada. Bebês passaram por cirurgia inédita no DF — Foto: Acervo Pessoal
Nesta segunda-feira (29), Camila contou que, no período de gestação, os médicos chegaram a cogitar um aborto.
“Colocaram pra gente a possibilidade de abortar, mas jamais eu iria abortar.”
Era madrugada de domingo (28) quando Camila e o marido Rodrigo Martins Aragão viram, pela primeira vez, as duas filhas separadas.
“Primeiro vimos a Mel na maca de cirurgia e já começamos a chorar. Eu pensei: gente, é uma boneca, não é minha filha. Não acreditei. Quando vimos a Lis é que a ficha caiu”, lembrou Camila.
As gêmeas Mel e Lis foram separadas depois de quase 11 meses, em cirurgia inédita no DF — Foto: Acervo Pessoal
Emoção da equipe
A separação das gêmeas também emocionou os médicos e a equipe. Parte do grupo acompanha Lis e Mel desde a gestação.
Mais de 50 profissionais participaram da cirurgia no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar. Foi o primeiro procedimento do tipo no Distrito Federal, o terceiro no Brasil e o décimo no mundo.
“Tinha gente que depois da cirurgia não queria ir embora. Não tem como não se envolver”, conta o neurocirurgião que coordenou a operação, Benício Oton de Lima.
Agora todas as energias estão voltadas para a recuperação das pequenas pacientes. Segundo os médicos, os primeiros dias são os mais importantes para a recuperação.
"Elas não estão fora de risco porque quanto maior o tempo de cirurgia, maior também é o risco. Mas estão dando a resposta esperada”, explicou o cirurgião plástico Ricardo de Lauro.
Os pais das gêmeas também estão com o olhar voltado para o futuro.
“O coração está muito apertado, mas estamos esperançosos de que vai dar tudo certo”, disse o pai das gêmeas.
Planos para o futuro
Mel e Lis, estão na CTI. A equipe médica acredita que elas devem ficar internadas entre por, pelo menos, duas semanas. Mas Camila já tem planos.
“A gente quer colocar elas no carrinho e sair para passear, no shopping ou em um parque.”
A mãe sabe que para realizar os pequenos sonhos vai demorar um pouco, mas está confiante. Camila pediu que as pessoas continuem torcendo e rezando pelas bebês.
"Uma etapa foi vencida, agora vamos enfrentar as que ainda virão."
FONTE: Daumildo Júnior*, G1 DF
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