segunda-feira, 22 de abril de 2019

Paula Belmonte apoia Frente Parlamentar da Primeira Infância na CLDF

POLÍTICA DF
FOTO:ASCOM 
A deputada está entre as que lideram o tema na Câmara dos Deputados, como
vice-presidente de Frente semelhante instalada no legislativo federal *

Pauta prioritária da deputada federal Paula Belmonte, titular na Comissão
de Educação e membro da Frente Parlamentar da Primeira Infância na Câmara
dos Deputados, a primeira infância avança também na Câmara Legislativa do
Distrito Federal. A parlamentar foi convidada pela deputada distrital Júlia
Lucy a participar da mesa de lançamento da Frente Parlamentar da Primeira
Infância na casa.

A plasticidade do cérebro das crianças ainda na infância é comprovada e
aquelas com acesso a creches têm 67% a mais de desempenho, segundo estudo
do prêmio Nobel da economia, James Heckman. O estudo do premiado também
explica que, a cada um dólar investido na primeira infância, há economia de
7 dólares na vida adulta.

"Quando a gente fala da primeira infância, a gente fala de um círculo. E eu
vejo que a melhor política hoje, no Brasil, política pública verdadeira, é
a geração de emprego. Porque, com isso, todas as outras coisas vão
caminhando. E creche é geração de emprego", ressaltou Paula Belmonte.

*Falta exemplo*
O Distrito Federal, mesmo concentrando os três Poderes da União, não dá o
exemplo. Ainda segue muito atrás das demais unidades da Federação, com a
falta de políticas públicas para esse período da vida.

Entre as crianças matriculadas, 56,7% estão na rede privada de educação. De
0 a 5 anos, apenas 44% das crianças estão matriculadas no DF. No restante
do país, o número chega a 56%. E somente 22% das crianças de 0 a 3 anos têm
matrícula. Ou seja, 78% dos bebês não recebem estímulo intelectual,
desenvolvimento e segurança física.

Como um dos próximos passos apresentados pela deputada Júlia Lucy, que pode
melhorar a situação das crianças no DF, está a adesão ao programa Criança
Feliz, criado pelo governo federal, pelo qual as famílias são acompanhadas
e dados são levantados sobre o desenvolvimento das crianças desde a gestão.

No entanto, de acordo com a secretária Nacional de Promoção do
Desenvolvimento Humano, do Ministério da Cidadania, Ely Harasawa, o Governo
do Distrito Federal já aderiu ao programa Criança Feliz em 2017. “O GDF já
recebeu recursos na conta e podem ser utilizados para as atividades do
programa do ministério”, relatou.

A revisão da Portaria Interministerial Nº 1 de 4 de abril de 2018 em
Portaria Distrital, a priorização do orçamento público para a primeira
infância e a ampliação do número de vagas em creches gratuitas também fazem
parte da meta da Frente Parlamentar da Primeira Infância lançada hoje.

Subsecretário de Educação Básica, Helber Ricardo Vieira, revelou o aumento
do número de déficit de creches no Distrito Federal de 16 mil para 19 mil e
contou que a meta do GDF para o segmento é ousada: zerar a fila de espera.
“O desafio de trazer as crianças e mantê-las não é somente da Educação, mas
depende do esforço entre o Executivo, Legislativo e o Judiciário”, disse.
Conforme o subsecretário, há estudos na Secretaria de Educação para
atualizar o valor de R$ 740 de repasse por crianças nessa fase e chegar a
um número mais justo.

“A proposta é sensibilizar a população de que a primeira infância é
investimento, e não um gasto. Essa política é suprapartidária, não tem dono
e é de todos. Independentemente de ideologia política, a nossa criança está
em primeiro lugar”, concluiu a deputada federal Paula Belmonte.

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