POLÍTICA
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo — Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil
Conselho de Direitos Humanos da ONU discutiu condenação de Israel por repressão a civis na Faixa de Gaza, e Brasil votou contra. Por ser convite, chanceler não é obrigado a comparecer.
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo — Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (28) um convite ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Pelo requerimento aprovado, Araújo terá de explicar a "mudança de posicionamento do Brasil no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas acerca de denúncias feitas contra o Estado de Israel".
Por se tratar de convite, e não de convocação, o chanceler brasileiro não é obrigado a comparecer a uma sessão da comissão.
O site do jornal "O Globo" noticiou na última sexta (22) que o Brasil votou contra resoluções apresentadas no Conselho de Direitos Humanos da ONU que pediam a condenação de Israel por repressão a civis na fronteira da Faixa de Gaza.
"O Brasil rejeitou resolução que determinava o estabelecimento de justiça diante violações e crimes no território palestino, dentre os quais os cometidos pelo Estado de Israel no ano de 2018, em Gaza; posicionou-se contrário à resolução que apontava violações de direitos humanos na ocupação das colinas de Golã; e se absteve em relação à resolução que versava sobre os assentamentos israelenses em terras ocupadas", diz o requerimento aprovado pelo Senado.
No dia da votação, Ernesto Araújo comentou a votação em uma rede social. "Apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição espúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiromundismo e tantas outras", disse Araújo na ocasião.
Golpe de 1964
Nesta quarta (28), Ernesto Araújo participou de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Ao falar sobre o golpe militar de 1964, que iniciou uma ditadura no Brasil que durou 21 anos, Ernesto Araújo disse que não houve golpe, mas, sim, um "movimento necessário" para que o país não tivesse ditadura.
Durante o regime militar, o Congresso Nacional foi fechado; não houve eleição direta para presidente; a Justiça reconheceu que houve tortura; e a Comissão da Verdade disse que mais de 400 pessoas foram mortas ou desapareceram.
FONTE: G1/Sara Resende, TV Globo — Brasília
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