POLÍTICA
Parlamentares de diferentes partidos se irritam com ofensiva, inclusive dos filhos do presidente, nas redes sociais
Parlamentares de diferentes partidos afirmam que a postura de setores do Palácio do Planalto e, principalmente, da bancada do PSL de “demonizar” a atuação política tem dificultado a construção de uma base aliada ao governo Jair Bolsonaro no Congresso. As críticas, que já eram intensas nos bastidores, se ampliaram na semana passada.
Essas reclamações encontram ressonância até dentro do governo. Um ministro classificou os ataques a potenciais aliados como uma “imaturidade amplificada pela internet” que precisa ser consertada.O descontentamento com essas atitudes está presente em vários partidos. As principais queixas estão relacionadas a discursos dos aliados de Bolsonaro nas bases parlamentares, que procuram capitalizar a popularidade do presidente e carimbar o selo de “velha política” nos deputados de outras siglas, mesmo sendo estes aliados necessários para o Planalto.]]Essas reclamações encontram ressonância até dentro do governo. Um ministro classificou os ataques a potenciais aliados como uma “imaturidade amplificada pela internet” que precisa ser consertada.O descontentamento com essas atitudes está presente em vários partidos. As principais queixas estão relacionadas a discursos dos aliados de Bolsonaro nas bases parlamentares, que procuram capitalizar a popularidade do presidente e carimbar o selo de “velha política” nos deputados de outras siglas, mesmo sendo estes aliados necessários para o Planalto.
Um vice-líder do governo afirma que o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) tem buscado atuar para reduzir os danos. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, já procurou alguns deputados pedindo desculpas por ataques. Há preocupação, porém, com a postura dos filhos do presidente, pois, nesse caso, caberia a Bolsonaro colocar um freio. Até agora, isso não ocorreu.Em uma reunião da bancada do PSDB, ocorrida na última quarta-feira, diversos deputados fizeram relatos de agressão em suas bases. Um episódio ocorrido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada deixou os tucanos especialmente irritados.
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) chamou repetidamente o presidente do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de “assassino de policiais”. E, mesmo depois que um tucano pediu a retirada das palavras dos anais da Câmara, Tadeu repetiu o ataque. O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou uma representação contra Coronel Tadeu no Conselho de Ética.
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) chamou repetidamente o presidente do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de “assassino de policiais”. E, mesmo depois que um tucano pediu a retirada das palavras dos anais da Câmara, Tadeu repetiu o ataque. O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou uma representação contra Coronel Tadeu no Conselho de Ética.
O GLOBO
Parlamentares de diferentes partidos se irritam com ofensiva, inclusive dos filhos do presidente, nas redes sociais
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Após voltar do Chile, Bolsonaro recebeu líder do PSL na Câmara para tratar de Previdência Foto: Rodrigo Garrido / Reuters |
Parlamentares de diferentes partidos afirmam que a postura de setores do Palácio do Planalto e, principalmente, da bancada do PSL de “demonizar” a atuação política tem dificultado a construção de uma base aliada ao governo Jair Bolsonaro no Congresso. As críticas, que já eram intensas nos bastidores, se ampliaram na semana passada.
Essas reclamações encontram ressonância até dentro do governo. Um ministro classificou os ataques a potenciais aliados como uma “imaturidade amplificada pela internet” que precisa ser consertada.O descontentamento com essas atitudes está presente em vários partidos. As principais queixas estão relacionadas a discursos dos aliados de Bolsonaro nas bases parlamentares, que procuram capitalizar a popularidade do presidente e carimbar o selo de “velha política” nos deputados de outras siglas, mesmo sendo estes aliados necessários para o Planalto.]]Essas reclamações encontram ressonância até dentro do governo. Um ministro classificou os ataques a potenciais aliados como uma “imaturidade amplificada pela internet” que precisa ser consertada.O descontentamento com essas atitudes está presente em vários partidos. As principais queixas estão relacionadas a discursos dos aliados de Bolsonaro nas bases parlamentares, que procuram capitalizar a popularidade do presidente e carimbar o selo de “velha política” nos deputados de outras siglas, mesmo sendo estes aliados necessários para o Planalto.
Um vice-líder do governo afirma que o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) tem buscado atuar para reduzir os danos. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, já procurou alguns deputados pedindo desculpas por ataques. Há preocupação, porém, com a postura dos filhos do presidente, pois, nesse caso, caberia a Bolsonaro colocar um freio. Até agora, isso não ocorreu.Em uma reunião da bancada do PSDB, ocorrida na última quarta-feira, diversos deputados fizeram relatos de agressão em suas bases. Um episódio ocorrido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada deixou os tucanos especialmente irritados.
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) chamou repetidamente o presidente do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de “assassino de policiais”. E, mesmo depois que um tucano pediu a retirada das palavras dos anais da Câmara, Tadeu repetiu o ataque. O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou uma representação contra Coronel Tadeu no Conselho de Ética.
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) chamou repetidamente o presidente do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de “assassino de policiais”. E, mesmo depois que um tucano pediu a retirada das palavras dos anais da Câmara, Tadeu repetiu o ataque. O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou uma representação contra Coronel Tadeu no Conselho de Ética.
O GLOBO
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