terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Prisão em regime fechado não impede a qualificação e o trabalho de reeducandas na Colônia do Recife






colonia penal


Um grupo de 14 mulheres, que acabou de concluir curso de Costura Industrial, será contratado, este mês, e vai se juntar a mais 48  que trabalham na fábrica de confecções em funcionamento na Colônia Penal Feminina do Recife. 
Um grupo de 14 reeducandas que cumpre pena no regime fechado, na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), no Engenho do Meio, está sendo contratado, este mês, pela fábrica Rochelle, de roupas de cama, mesa e banho, em funcionamento na unidade prisional. As apenadas fizeram o curso de Noções de Costura Industrial, durante dez dias, através de convênio entre a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai). Foram 40 horas aulas de capacitação e os certificados foram entregues na última sexta-feira, 22.
Pelo serviço elas serão remuneradas com 75% do salário mínimo e terão remição de pena de um dia para cada três trabalhados. Na Rochelle trabalham atualmente 48 reeducandas e com a chegada das novas trabalhadoras, esse número sobe para 62.
Além da CPFR, a Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) também conta com qualificação profissional. Em janeiro deste ano, 40 reeducandas concluíram o curso de Moda Íntima pelo Senai. Até o dia 23 de março, colocam a mão na terra aprendendo a fazer hortas, no curso de Olericultura, ministrado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com 40 horas/ aula.
O objetivo dos cursos de qualificação, de acordo com a Seres, é promover qualificação para as reeducandas visando o retorno ao mercado de trabalho, e a diminuição da reincidência criminal.  





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