DF
Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, em conjunto com o Ministério Público de Contas do DF, emitiram uma nota recomendando que a Casa não vote o texto
FOTO: EBC |
De acordo com o documento, o novo modelo de administração, que pode passar a se chamar Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal (IGESDF), tem pontos inconstitucionais e ilegalidades - e cita como exemplo o provimento de vagas sem concurso público, as contratações de serviços e as compras de produtos sem licitação.
A nota aponta que - quando alterado o modelo de gestão - as UPAs e hospitais que forem submetidos ao novo regime passarão a ter gestão privada.
O documento lista uma série de inconsistências identificadas no projeto e destaca a necessidade da ampliação do debate sobre o tema, além de lembrar que a validade do modelo aplicado ao Instituto Hospital de Base ainda aguarda uma decisão da justiça.
Desde que o texto foi apresentado, na semana passada, duas novas versões chegaram às mãos dos parlamentares. O texto tem recebido duras críticas de alguns deputados e de sindicalistas, que temem que a pressa em aprovar o projeto prejudique ainda mais a situação da saúde do DF.
O secretário de Saúde, Osnir Okumoto, defendeu a necessidade de aprovação imediata da proposta, durante reunião com deputados na última segunda-feira. Na ocasião, ele negou que o projeto vá prejudicar servidores de carreira da Secretaria de Saúde e declarou que estava aberto ao diálogo e a sugestões.
Além do pacotão emergencial para a saúde, o governador Ibaneis espera aprovar medidas para a segurança, como as que ampliam o pagamento do serviço voluntário para a Polícia Civil e reabrem delegacias.
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