terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Atividades terapêuticas marcam campanha Janeiro Branco da Prefeitura de Belém



SAÚDE MENTAL


21/01/2019 09:29
Uma programação envolvendo atividades diversas, que incluíram as terapias de reike e do abraço, aulas de ioga e tai chi chuan, prática de mindfulness, recreação infantil, instalação de um varal de emoções, danças circulares e plantão psicológico, entre outras, marcou a campanha Janeiro Branco, em Belém, neste domingo, 20, na praça da República.
As atividades foram promovidas pela Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em parceria com a coordenação da Campanha Janeiro Branco em Belém. A campanha Janeiro Branco promove mundialmente a cultura da saúde mental na humanidade. Em 2019 a iniciativa chega à sexta edição.
“Eu venho todos os domingos à praça e fiquei sabendo da ação. Aproveitei para desestressar”, comentou o estudante Luciano Tavares de Lima, que participou da terapia Barras de Access, uma prática com toques suaves na cabeça em que são ativados 32 pontos energéticos.
O condutor fluvial Felipe Freitas, que se preocupa em manter a saúde praticando atividades físicas, aproveitou para conhecer outras possibilidades de manter corpo e mente saudáveis: “Participei aqui de uma sessão de reike pela primeira vez na vida. Achei muito interessante. Você fica bem concentrado e recebe as boas energias”. 
Segundo a coordenadora da Referência Técnica em Saúde Mental da Sesma, Vera Fonseca, “a ação, repleta de diversão com atividades terapêuticas, visa promover o pensar sobre todas as emoções pessoais”. 
De acordo com a coordenadora da campanha Janeiro Branco em Belém, Flávia Vieira, com a psicoeducação é possível gerar mudanças. “Pessoas psicoeducadas diminuem tabus e estigmas e tratam a saúde mental como algo necessário para a vida delas. Desta forma, conseguimos combater muitos adoecimentos e proporcionar mais qualidade de vida”.
A ação reuniu também entidades públicas e privadas do município e terminou com uma roda de carimbó e caminhada pela praça.
Buscar ajuda - Olhar nos olhos do outro, estar disposto a conversar e principalmente a ouvir têm sido grandes desafios nos dias atuais, segundo Vera Fonseca. “As pessoas hoje em dia não conversam mais. Passamos para o lado tecnológico e paramos de conversar, de escutar, de ouvir o que o outro tem a dizer. Muitas vezes, as pessoas estão pedindo ajuda, mas não sabem como fazer isso. Por isso, qualquer tipo de sofrimento não deve ser negligenciado”.
A rede municipal de saúde de Belém oferece atendimento psicossocial em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Núcleos de Atenção à Saúde da Família (Nasfs), Hospitais de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM do Umarizal) e Humberto Maradei Pereira (PSM do Guamá), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros de Atenção Psicossocial (Capss), que funcionam recebendo demandas encaminhadas da atenção básica e demandas espontâneas.
“Qualquer pessoa que esteja passando por algum sofrimento na vida pessoal deve procurar as unidades de saúde para acolhimento com os psicólogos, assistentes sociais, etc. Em casos específicos, de acompanhamento com médico psiquiatra, encaminhamos para os Caps. Mas caso a pessoa queira procurar direto, o Centro está de portas abertas”, orienta Vera.
Texto:

Suênia Cardoso

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