Tinder turbina matches com tecnologia de reconhecimento de imagens da AWS

TECNOLOGIA

Na versão Plus e Gold, o popular app de encontros usa o serviço Rekognition, da nuvem da AWS, para melhorar sua habilidades de juntar pessoas

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EmaDeu match? Pois saiba que é a tecnologia de aprendizado de máquina Deep Learning, que alimenta o serviço de reconhecimento de imagens Rekognition da Amazon Web Services (AWS), a responsável por turbinar o algoritmo do app de encontros Tinder para encontrar os melhores pares amorosos na sua versão Plus e GolO VP de programação do Tinder, Tom Jacques, contou que as habilidades de cupido do app ganharam mais poder com o uso do Rekognition para classificar e identificar os principais atributos nos 10 bilhões de fotos que são diariamente carregadas para seus servidores na nuvem. A apresentação de Jacques aconteceu durante a conferência AWS re:Invent, realizada em Las Vegas há uma semana.

Deu match? Pois saiba que é a tecnologia de aprendizado de máquina Deep Learning, que alimenta o serviço de reconhecimento de imagens Rekognition da Amazon Web Services (AWS), a responsável por turbinar o algoritmo do app de encontros Tinder para encontrar os melhores pares amorosos na sua versão Plus e Gold.

O VP de programação do Tinder, Tom Jacques, contou que as habilidades de cupido do app ganharam mais poder com o uso do Rekognition para classificar e identificar os principais atributos nos 10 bilhões de fotos que são diariamente carregadas para seus servidores na nuvem. A apresentação de Jacques aconteceu durante a conferência AWS re:Invent, realizada em Las Vegas há uma semana.

"Os nossos desafios são entender quem os nossos membros querem ver; descobrir com quem eles têm match; com quem gostariam de falar, que tipo de conteúdo devemos mostrar e como mostrar da melhor forma", explicou Jacques. Diariamente, os servidores do Tinder jogam 40 TBs de dados em seus sistemas de analytics e machine learning para alimentar o sistema de matches, e tudo isso acontece dentro dos serviços de nuvem da AWS.

Minerando dados para cupido

Jacques explica que, no Tinder, a primeira impressão - as fotos - é o passo mais importante para garantir um match. "Isso fica claro nos dados: quanto mais fotos você tem, mais probabilidade de sucesso". No entanto, um perfil típico do Tinder deveria ter fotos e uma pequena bio, na qual o usuário dá dicas sobre sua personalidade e gostos.

O problema, explica Jacques, é que mais e mais usuários estão pulando a parte da bio e só subindo fotos, o que complica enormemente o trabalho do algoritmo de escolher pessoas com interesses ou gostos semelhantes. A solução do Tinder foi dar ao seu algoritmo outros jeitos de descobrir mais informação sobre seus usuários baseado só nas fotos.

E é aí que entra o Rekognition, pois permite que o Tinder marque os bilhões de fotos com identificadores de personalidade. Por exemplo, se a foto mostra um usuário com um violão, o algoritmo identifica o usuário como "músico" ou "criativo. Se a foto é de alguém usando equipamento de escalada, vai ser identificado como "aventureiro" ou "amante de atividades ao ar livre".

O Tinder usa essas "tags" para enriquecer os perfis dos usuários, juntamente com dados estruturados, como informações sobre educação e carreira, e dados de texto não estruturado. Nos bastidores, o Tinder "extrai todas essas informações e alimenta nosso mecanismo de marcação para identificar o que podemos promover para cada perfil."

Uma foto vale mil palavras

Em resumo, com o serviço Rekognition, o Tinder tem um jeito de "acessar o que existe por trás das fotos de uma forma escalável, precisa, e que atende nossas necessidades de privacidade e segurança". diz Jacques. "Isso dá aos nossos experts e cientistas de dados poder de fogo para criar modelos sofisticados para resolver problemas complexos em escala. Privacidade também é importante e o Rekognition nos dá APIs separadas para controlar e permitir acesso apenas aos recursos que queremos. Dobramos nossa capacidade de criar tags com ele".

O serviço Rekognition usado pelo Tinder é um recurso da AWS disponível para os clientes. Ele cobra US$ 1 pelo primeiro milhão de imagens processadas por mês, depois cobra 80 centavos para até 9 milhões adicionais por mês; 60 centavos para até 90 milhões adicionais e 40 centavos para análises acima de 100 milhões de fotos por mês.

fonte: PC World