terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Maurício Macri acusa Maduro de 'destruir democracia' na Venezuela

MUNDO
Por France Presse

Maurício Macri, presidente da Argentina, durante cúpula do Mercosul no Uruguai — Foto: Andres Stapff/ReutersMaurício Macri, presidente da Argentina, durante cúpula do Mercosul no Uruguai — Foto: Andres Stapff/ReutersMaurício Macri, presidente da Argentina, durante cúpula do Mercosul no Uruguai — Foto: Andres Stapff/Reuters
O presidente da ArgentinaMauricio Macri, pediu nesta terça-feira (18) a "restituição da democracia" na Venezuela – democracia que, segundo o argentino, foi destruída no "processo eleitoral fraudulento" que reelegeu Nicolás Maduro naquele país. A declaração foi dita durante a cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai.
Na América Latina – acrescentou Macri –, está em curso uma "crise humanitária que requer esforços imediatos" para "resguardar os direitos de milhões de venezuelanos", vítimas de uma "dura repressão de seu próprio governo".
A Argentina assumirá a presidência rotativa do bloco, do qual a Venezuela está suspensa desde 2017.
Na presença do presidente da BolíviaEvo Morales, próximo do governo chavista e cujo país é um membro associado ao Mercosul, Macri denunciou o governo Nicolás Maduro como "uma ditadura que levou adiante um processo eleitoral fraudulento". Pediu a ação dos demais sócios no Mercosul – Brasil, Uruguai e Paraguai.
É necessário "trabalhar incansavelmente para a libertação dos presos políticos, pelo respeito aos direitos humanos e pela restituição da democracia na Venezuela", frisou Macri.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro vota durante eleição para vereadores, em Caracas, no domingo (9) — Foto: AP Photo/Ariana CubillosO presidente venezuelano Nicolás Maduro vota durante eleição para vereadores, em Caracas, no domingo (9) — Foto: AP Photo/Ariana CubillosO presidente venezuelano Nicolás Maduro vota durante eleição para vereadores, em Caracas, no domingo (9) — Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
Mercosul suspendeu a Venezuela, que havia ingressado como membro pleno no Mercosul em 2012, depois de o Paraguai ser suspenso do bloco. O ingresso de Caracas foi polêmico e decidido em uma cúpula entre a então presidente argentina, Cristina Kirchner, sua colega Dilma Rousseff e o uruguaio José Mujica, sem representação do Paraguai, membro fundador do Mercosul. Em 2017, o bloco suspendeu os direitos políticos do regime venezuelano.
Inimigo das sanções à Venezuela em todos os âmbitos multilaterais, o Uruguai depois defendeu sua permanência no Mercosul. Acabou cedendo, porém, à pressão de Brasil e Argentina, e o regime chavista ficou fora do bloco.

AFP

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