quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 5ª feira na Bolsa de Nova York




Por volta das 09h35 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 25 pontos, a 101,10 cents/lb e o maio/19 anotava 104,35 cents/lb com avanço de 35 pontos

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 5ª feira na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quinta-feira (20). O mercado externo do grão estende os ganhos da véspera em acomodação técnica depois de dias seguidos no vermelho. Operadores externos também estarão durante o dia atentos ao câmbio.
Por volta das 09h35 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 25 pontos, a 101,10 cents/lb e o maio/19 anotava 104,35 cents/lb com avanço de 35 pontos. Já o julho/19 tinha valorização de 30 pontos, cotado a 107,10 cents/lb e o setembro/19 subia 45 pontos, a 109,95 cents/lb.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 415,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 396,00.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de NY encerra sessão desta 4ª feira com alta de mais de 100 pts com câmbio e ajustes
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quarta-feira (19) com alta de mais de 100 pontos. O mercado externo do grão teve suporte técnico depois de cair forte nas últimas sessões acompanhando informações sobre a oferta do grão e câmbio.
O vencimento março/19 encerrou o dia com alta de 145 pontos, a 100,85 cents/lb e o maio/19 teve avanço de 135 pontos, cotado a 104,00 cents/lb. Já o contrato julho/19 registrou na sessão 106,80 cents/lb com valorização de 140 pontos e o setembro/19 registrou 109,50 cents/lb e 140 pontos de ganhos.
O mercado oscilou dos dois lados da tabela durante esta quarta-feira, mas a alta acabou prevalecendo depois de o vencimento referência chegar a trabalhar abaixo do patamar de US$ 1,00 por libra-peso. Além dos ajustes na sessão, as cotações também tiveram suporte da desvalorização do dólar ante o real.
"O café em Nova York está em formação no gráfico diário. O ideal seria fechar hoje ou nos próximos dias acima de 102,50 para buscarmos 104, 107, 110, 115 e 118 cents/lb", disse durante a tarde o analista gráfico João Santaella. Antes desta quarta, o arábica vinha de três sessões seguidas no vermelho.
Além do movimento de acomodação, o mercado do arábica também sentiu suporte do câmbio durante o dia, com o dólar em valorização ante o real. A moeda avançou 0,73%, cotada a R$ 3,8727 na venda, à espera de divulgações do Fed (Federal Reserve). O dólar mais baixo em relação ao real tende a desencorajar as exportações.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou na terça-feira que a safra brasileira 2018/19 deve totalizar 61,7 milhões de sacas de 60 kg, um recorde na série histórica do grão no país. A produção apontada, inclusive, supera em cerca de 10 milhões de sacas o melhor desempenho já registrado.
"O bom resultado deve-se às condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, à melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica", disse a companhia.
Os dados da Conab corroboraram com os apontados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na última sexta-feira (14), que aponta que a oferta global de café superará 10,9 milhões de sacas. O salto foi relacionado ao Brasil, com safra estimada em 60,2 milhões de sacas, também um recorde.
Mercado interno
A proximidade do final do ano e as quedas externas mantiveram as praças brasileiras sem muitos negócios. "Em média houve uma diferença de 20 reais entre as ofertas dos compradores e o preço pedido pelos cafeicultores que colocaram lotes no mercado", destacou na última sexta-feira o Escritório Carvalhaes.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 443,00 – estável. A oscilação mais expressiva foi registrada em Poços de Caldas (MG) com recuo de 0,23% e saca a R$ 441,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 420,00 – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com desvalorização de 0,25% e saca a R$ 406,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 e estabilidade. A maior oscilação ocorreu em Patrocínio (MG) com desvalorização de 2,41% e saca a R$ 405,00.
Na terça-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 413,37 e queda de 0,28%.

Fonte: Notícias Agrícolas




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