quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

18 DE DEZEMBRO DE 2018 ÀS 18H50 PGR pede ao Supremo prioridade em processos contra Nelson Meurer e Agripino Maia



COMBATE À CORRUPÇÃO
18 DE DEZEMBRO DE 2018 ÀS 18H50


No caso do deputado, Raquel Dodge requer início do cumprimento da pena de condenação
Foto da parte de trás da sede da PGR, mostrando os dois prédios principais e o prédio que abriga o teatro JK
Foto: Luiz Antonio/Secom/PGR
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de prioridade no andamento de dois casos envolvendo, respectivamente, o deputado federal Nelson Meurer (PP/PR) e o senador Agripino Maia (DEM/RN). No caso do deputado, o pedido é para que o acórdão seja publicado e o condenado inicie o cumprimento da pena. Em relação ao senador, o propósito é garantir que o caso seja autuado como ação penal e que possa ser iniciada a fase de instrução processual. As medidas buscam a efetividade do trabalho do Ministério Público Federal (MPF), responsável pelas denúncia em ambos os casos.
Em relação à AP 996, o deputado federal Nelson Meurer – primeiro réu a ser condenado pelo STF em função das denúncias da Operação Lava Jato – o julgamento foi concluído no fim de maio deste ano, e até o momento, o acórdão da condenação – pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro – ainda não foi publicado. A providência é necessária para que o parlamentar comece a cumprir a pena de 13 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, além de pagar a multa superior a R$ 320 mil que foi imposta na decisão. “Assim, a fim de que a execução da pena possa ser iniciada, requeiro a vossa excelência seja conferida prioridade na publicação do acórdão resultante do julgamento ocorrido em 29 de maio de 2018, dando-se sequência da marcha processual”, requer a PGR.
Na petição referente a Agripino Maiaa denúncia foi aceita pela Primeira Turma do STF ainda em 2017. Conforme destacou a PGR, o acórdão foi publicado em fevereiro deste ano e embora tenham sido negados os recursos apresentados pela defesa do político, o caso ainda não foi autuado como ação penal. Considerando que os embargos declaratórios já foram rejeitados, e salientando que os graves crimes imputados tiveram início no ano de 2012, requeiro a vossa excelência seja conferida prioridade na autuação deste inquérito como ação penal”, ressalta Raquel Dodge. O senador foi denunciado em setembro de 2017 pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações revelaram que, entre 2012 e 2014, ele recebeu propina para atuar em benefício da Construtora OAS na liberação de financiamento do BNDES.
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