DF
Remuneração média de população negra diminuiu de R$ 2.831 para R$ 2.753. Trabalhador ganha R$ 5,44 a cada R$ 10 recebidos por assalariado de outra cor.
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População do DF na Rodoviária do Plano Piloto — Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Remuneração média de população negra diminuiu de R$ 2.831 para R$ 2.753. Trabalhador ganha R$ 5,44 a cada R$ 10 recebidos por assalariado de outra cor.
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População do DF na Rodoviária do Plano Piloto — Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
No Dia da Consciência Negra, uma pesquisa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) aponta que a média salarial dos negros na capital diminuiu em um ano, enquanto a de não negros aumentou.
A remuneração média dos negros reduziu 2,8%, indo de R$ 2.831 a R$ 2.753, enquanto a dos não negros foi ampliada 0,6%, passando de R$ 5.030 para R$ 5.061.
Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DF foram divulgados nesta terça-feira (20).
Hoje, no Distrito Federal, um trabalhador negro ganha R$ 5,44 a cada R$ 10 recebidos por um assalariado de outra cor.
Salário médio no DF por cor (em R$)
Rendimento de negros diminuiu em 1 ano; diferença ainda é preocupante
2017
● Não negros: 5.030
● Não negros: 5.030
Fonte: Codeplan
Ainda de acordo com o levantamento sobre as condições do mercado de trabalho, negros fazem parte de 67% da população economicamente ativa, mas correspondem a 73,8% do total de desempregados. A análise abarca o período do 1º semestre de 2017 ao 1º semestre de 2018.
Analisando a taxa de desemprego, que diminuiu de forma geral, a Codeplan observou que o recuo foi “mais tímido” para a parcela negra. No comparativo, o índice continua afetando mais as mulheres negras.
“O exame das informações por cor e sexo indica que, ultrapassado um período de lenta recuperação do mercado de trabalho regional, a taxa de média de desemprego vigente para as mulheres negras continuou sendo a mais elevada”, diz a Codeplan.
Distribuição da população economicamente ativa no DF (em %)
1º semestre de 2018
Negros
67,3
67,3
Fonte: Codeplan
Enquanto 22,6% das mulheres negras estão desempregadas, esta é a realidade de apenas 13,6% dos homens não negros, observou a pesquisa, que buscou analisar os contrastes no mercado de trabalho do DF.
Como conclusão, a Codeplan afirma que “a população negra se insere no mercado de trabalho de maneira mais precária do que a população não negra” e é afetada por taxas mais elevadas de desemprego.
“Ademais, quando inserida no universo ocupacional, é perceptível a maior presença da população negra nos postos de trabalho menos protegidos, nos quais o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários é mais difícil, e rendimentos sempre inferiores aos da população não negra.”
G1 DF
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