Presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, grupo tem a missão de coordenar e planejar a atuação administrativa do Poder Judiciário com o objetivo de aprimorar a eficiência das decisões judiciais dentro do contexto da segurança pública.
27/11/2018 21h00 - Atualizado há
Instituído pelo presidente do Supremo e do CNJ, ministro Dias Toffoli, por meio da Portaria CNJ nº 147/2018, o grupo tem a missão de coordenar e planejar a atuação administrativa do Poder Judiciário com o objetivo de aprimorar a eficiência das decisões judiciais dentro do contexto da segurança pública. Nesta terça-feira, os integrantes do GT se reuniram para organizar um cronograma de atividades.
Sobre o banco de inteligência, o ministro Alexandre de Moraes destacou a importância da troca de informação entre os tribunais brasileiros. “Hoje, não há uma troca de informações entre o Judiciário do Amazonas, por exemplo, por onde entram muita droga e armas, e os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os dois maiores mercados consumidores. Isso pode ser feito pela polícia, pelo MP e pelo Judiciário, mas de forma integrada”, observa.
Entre as mudanças na legislação penal, o ministro destacou dois anteprojetos elaborados (10372/18 e 10373/18) por uma comissão de juristas, coordenada por ele, e entregues aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício de Oliveira, em agosto deste ano.
Entre as mudanças na legislação penal, o ministro destacou dois anteprojetos elaborados (10372/18 e 10373/18) por uma comissão de juristas, coordenada por ele, e entregues aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício de Oliveira, em agosto deste ano.
As propostas incluem ampliação das medidas investigativas, processuais e de regime de cumprimento de pena para envolvidos com tráfico de drogas e armas no país. O aumento da pena máxima de privação de liberdade de 30 para 40 anos, a classificação do tráfico de armas e da posse ilegal de armas de uso proibido como crimes hediondos e o regime disciplinar mais rígido nos presídios para integrantes de facções são algumas das sugestões.
A possibilidade de promover a transação penal para crimes leves também foi destacada pelo ministro como uma medida capaz de concentrar os esforços dos juízes criminais na punição de criminosos que chefiam e coordenam ações promovidas por facções.
Participaram da reunião, realizada no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF, o general da reserva Fernando de Azevedo e Silva; o conselheiro Márcio Schiefler; o secretário-geral do CNJ, Carlos Vieira von Adamek; o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Richard Pae Kim; o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Cesar Mecc1hi Morales e o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Márcio Evangelista.
O grupo é integrado ainda pelo conselheiro André Godinho e pelo juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), Luís Geraldo Santana Landredi. O GT encerrará suas atividades com apresentação de relatório e propostas até 31 de julho de 2020.
Fonte: CNJ
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