TECNOLOGIA

FOTO: REPRODUÇÃO
Responsáveis por você não ter de plugar um cabo no celular para usar a internet de alguém ou por conseguir ouvir música em um fone sem fio, o wi-fi e o Bluetooth são raros exemplos de tecnologia que está em todo canto, mas não pertence a empresa alguma. As duas são ainda o segredo para dispositivos diferentes e de marcas distintas conversarem e uma das razões para a popularização de aparelhos móveis, dos notebooks de ontem aos smartphones de hoje.
Primos distantes do 4G e da TV Digital, as duas formas de conexão usam ondas de radiofrequência para transmitir informação -- do mesmo jeito que 3G e 4G fazem com seu celular.O surgimento delas remonta a uma canetada de um órgão federal dos Estados Unidos nos anos 1980.Seu celular pode virar roteador de wi-fi portátil; saiba como configurar.
Geralmente, as operadoras de celular pagam boas quantias para usar determinadas bandas do espectro de radiofrequência – pense nelas como largas rodovias por onde passam pacotes de dados, que podem conter sua mensagem no WhatsApp ou seu filme favorito na Netflix. Como algumas dessas faixas eram usadas para outras atividades diferentes da comunicação -- o micro-ondas, por exemplo, usa ondas para esquentar o seu copo de leite --, uma agência dos Estados Unidos resolveu em 1985 não cobrar pelo uso delas. Quem quisesse usar as faixas não licenciadas, como a de 2.4 GHz, só precisaria respeitar algumas condições, como criar mecanismos para evitar interferências e operar com alguns limites de banda.
Wi-fi, bluetooth e vikings
Algumas empresas aproveitaram a oportunidade de economizar com a licença e começaram a criar equipamentos de rede que conectassem eletrônicos usando essas bandas. Só que, caso você comprasse um desses aparelhos e, por acaso, resolvesse mudar de fornecedor, as máquinas subitamente paravam de conversar. Não havia um padrão de comunicação. Era como se cada um falasse uma língua própria e ninguém se entendesse. Foi aí que entrou o Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE, na sigla em inglês), que criou em 1997 um protocolo padrão para a Fidelidade sem Fio – sim, esse é o nome do wi-fi, que, na verdade, é uma acrônimo para Wireless Fidelity.
UOL

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Responsáveis por você não ter de plugar um cabo no celular para usar a internet de alguém ou por conseguir ouvir música em um fone sem fio, o wi-fi e o Bluetooth são raros exemplos de tecnologia que está em todo canto, mas não pertence a empresa alguma. As duas são ainda o segredo para dispositivos diferentes e de marcas distintas conversarem e uma das razões para a popularização de aparelhos móveis, dos notebooks de ontem aos smartphones de hoje.
Primos distantes do 4G e da TV Digital, as duas formas de conexão usam ondas de radiofrequência para transmitir informação -- do mesmo jeito que 3G e 4G fazem com seu celular.O surgimento delas remonta a uma canetada de um órgão federal dos Estados Unidos nos anos 1980.Seu celular pode virar roteador de wi-fi portátil; saiba como configurar.
Geralmente, as operadoras de celular pagam boas quantias para usar determinadas bandas do espectro de radiofrequência – pense nelas como largas rodovias por onde passam pacotes de dados, que podem conter sua mensagem no WhatsApp ou seu filme favorito na Netflix. Como algumas dessas faixas eram usadas para outras atividades diferentes da comunicação -- o micro-ondas, por exemplo, usa ondas para esquentar o seu copo de leite --, uma agência dos Estados Unidos resolveu em 1985 não cobrar pelo uso delas. Quem quisesse usar as faixas não licenciadas, como a de 2.4 GHz, só precisaria respeitar algumas condições, como criar mecanismos para evitar interferências e operar com alguns limites de banda.
Wi-fi, bluetooth e vikings
Algumas empresas aproveitaram a oportunidade de economizar com a licença e começaram a criar equipamentos de rede que conectassem eletrônicos usando essas bandas. Só que, caso você comprasse um desses aparelhos e, por acaso, resolvesse mudar de fornecedor, as máquinas subitamente paravam de conversar. Não havia um padrão de comunicação. Era como se cada um falasse uma língua própria e ninguém se entendesse. Foi aí que entrou o Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE, na sigla em inglês), que criou em 1997 um protocolo padrão para a Fidelidade sem Fio – sim, esse é o nome do wi-fi, que, na verdade, é uma acrônimo para Wireless Fidelity.
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