28/09/2018 12h15 - Atualizado há
Ele afirmou que a Caixa Econômica sozinha fomenta cerca de 70% dos financiamentos habitacionais realizados no país e distribui e administra diversos programas sociais. “Se o direito à moradia é um direito universal, então é isso que a gente está defendendo, pois manter a Caixa como empresa pública é importante para a sociedade brasileira. Esse será um grande ativo que vamos deixar para as próximas gerações”, concluiu.
Ramo financeiro
A presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Juvandia Moreira Leite, defendeu que as empresas estatais apresentam resultados eficientes e apresentou números sobre lucros dessas empresas. Para ela, a privatização de bancos estatais, como Caixa Econômica Federal, com mais de 150 anos de existência, e Banco do Brasil, que funciona há mais de 200 anos, representam um grande prejuízo para o país, uma vez que são empresas sólidas que têm uma função social fundamental para o desenvolvimento econômico do país.
Ela apresentou números para contestar a versão de que as empresas estatais não são eficientes, que não têm uma boa gestão e que não geram lucro. Segundo Juvândia Moreira, as estatais obtiveram um lucro líquido de R$ 37,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, com crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Ela acrescentou que o total de dividendos que essas empresas vão repassar à União gira em torno de R$ 5,7 bilhões e acrescentou que, entre 2002 a 2016, as empresas estatais repassaram em dividendos para a União R$ 285 bilhões.
A Contraf/CUT é uma das autoras da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5426, que questiona dispositivos da Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), tema em debate durante a audiência pública convocada pelo relator da ação, ministro Ricardo Lewandowski.
AR/RR
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