A meta é vacinar 152.277 de meninos e meninas entre 1 e 5 anos até 31 de agosto no Distrito Federal, ou 95% do público-alvo. Em todo o país, 11 milhões devem ser imunizados.
A subsecretária de Vigilância em Saúde, Maria Beatriz Ruy, disse que existe a possibilidade de prolongar a campanha durante os próximos dias, dependendo dos resultados deste sábado. “O apelo neste momento é que os pais e responsáveis levem as crianças para vacinar”, ressaltou.
Entre as hipóteses apontadas por ela para explicar a baixa cobertura vacinal, estão a sobrecarga das unidades, falta de tempo dos pais e fake news sobre a segurança da vacina. Muitas pessoas estão encontrando dificuldades para imunizar seus filhos durante a semana, por causa da limitação provocada pela distribuição de senhas nos postos.
A subsecretária explicou que foram recebidas, ao todo, 406 mil doses de vacinas e que estoque não será um problema. “Para o Dia D, existe uma logística diferenciada de distribuição, caso a vacina se esgote em algum posto”, afirmou.
As regiões do DF com menor cobertura são as Leste e Sudoeste, entre elas, cidades como Itapoã, São Sebastião, Vicente Pires, Paranoá, Taguatinga e Samambaia. Como estratégia para evitar a desistência dos pais nas grandes filas, profissionais de saúde estão instruídos a se comunicarem com eles durante o atendimento nos postos.
SarampoA doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, apesar de extremamente contagiosa, pode ser prevenida pela vacina. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta
surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.
Pólio
Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta, e também com doenças dores gastrointestinais, como náusea, vômito e prisão de ventre.
Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.
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