quinta-feira, 19 de julho de 2018

SEGURANÇA

19/07/2018 - 17h20

Projeto anula decreto do governo sobre porte de armas de militares aposentados

Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Audiência pública para discutir medidas de combate à corrupção e instituir o Dia Nacional de Combate à Corrupção. Dep. Laerte Bessa (PR - DF)
Na avaliação de Bessa, o Executivo exorbitou seu poder 
O deputado Laerte Bessa (PR-DF) apresentou à Câmara dos Deputados o Projeto de Decreto Legislativo 921/18, com objetivo é suspender dois artigos do Decreto 5.123/04, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento (10.826/03).
O parlamentar argumenta que um desses artigos, o 37, estabelece restrições não previstas em lei aos integrantes das Forças Armadas e a outros agentes de segurança pública aposentados ou da reserva para manter o porte de arma de fogo de sua propriedade. Segundo o texto do decreto, eles deverão submeter-se a teste psicológico a cada cinco anos.
Na avaliação de Bessa, o texto “exorbitou do poder de regulamentar uma lei do Poder Executivo”.
Já o artigo 48, que também pretende anular, delega aos ministérios da Defesa e da Justiça o estabelecimento de ações relativas à segurança da aviação civil. Laerte Bessa, no entanto, lembra que cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) expedir regras sobre a segurança dos serviços aéreos, conforme a Lei 11.182/05, que criou a agência.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Wilson Silveira

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COMENTÁRIOS

Carlos Alberto Botelho | 19/07/2018 - 19h00
Boa noite, espero que V.Ex. não deixe os militares aposentados e o pessoal da Segurança Publica sem o seu porte de armas, uma vez que esse pessoal ao longo de sua carreira fizeram muitos desafetos pelo seu próprio trabalho e, V.Ex. como Delegado de Policia que é tem mais conhecimento do que qualquer um. Pense com carinho a respeito disso, temos eleições logo, deixe para a próxima legislação. Obrigado. Abraços. Carlos

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