quarta-feira, 4 de julho de 2018

Busca ativa detecta 48 novos casos de hanseníase em Canarana

Busca ativa detecta 48 novos casos de hanseníase em Canarana

Em Canarana estão em tratamento 75 pacientes, de um total de 260 contatos registrados e 159 avaliados. Trabalho na região foi iniciado há cerca de seis meses.
Rose Velasco SES/MT

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No primeiro semestre deste ano, a equipe técnica do Escritório Regional de Saúde de Água Boa, com o apoio dos servidores da Vigilância Epidemiológica do município de Canarana, detectou 48 novos casos de hanseníase por meio do projeto busca ativa. A técnica consiste em visitas aos moradores que é realizada pela equipe do Programa Saúde da Família (PSF). Dos 48 novos pacientes em tratamento, dois são crianças.
As visitas técnicas foram realizadas nas seguintes comunidades: Culuene, Garapu, Matinha Serra Dourada e Assentamento Suiá e nas Unidades de Saúde: PSF Bela Vista, PSF Pioneiro, PSF Mutirão, PSF Tropical e PSF União.
“Os novos pacientes passam por avaliação física e dermatológica, já aqueles que já fazem uso de medicamento fazem avalição para acompanhamento da evolução do tratamento”, informam o enfermeiro Lenir Alves do Amaral e a servidora Claudia Rosa de Souza, da Vigilância Epidemiológica.
De acordo com informação da enfermeira e Coordenadora da Vigilância Epidemiológica Alene Silva Vitti, em Canarana estão em tratamento 75 pacientes, de um total de 260 contatos registrados e 159 avaliados. Depois que se iniciou este trabalho, há cerca de seis meses, já foram avaliados 335 pacientes entre moradores da cidade e do interior. Foram manipuladas pomadas hidratantes para os pacientes em tratamento que possuem pele ressecada, um agravante da doença, e que são entregues para aqueles que necessitam sem custo algum.
O projeto de busca ativa nos municípios tem apresentado resultado importante para o Plano Estadual de Enfrentamento da Hanseníase criado pelo governo do estadual e executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com os 16 Escritórios Regionais de Saúde e com os 141 municípios.
“O Plano prevê como prioridades a prevenção e a detecção de pessoas doentes e que vivem à margem da rede pública de saúde sem tratamento e com sérios riscos de sofrerem mutilações, que são consequências da hanseníase”, explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

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