quinta-feira, 5 de abril de 2018

ADORNO ZERO – Campanha pretende sensibilizar sobre não utilizar acessórios no ambiente hospitalar

ADORNO ZERO – Campanha pretende sensibilizar sobre não utilizar acessórios no ambiente hospitalar

SECOM RR Foto: Ascom/Sesau
O uso indevido de acessórios ou adereços no ambiente hospitalar pode comprometer o estado de saúde de um paciente. Uma vez em contato com bactérias ou vírus, esse objeto também pode ser prejudicial a quem está utilizando ou às pessoas que entrem em contato com ele.
Para evitar esse tipo de contaminação, o Governo do Estado, por meio da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), lançou a iniciativa Adorno Zero, para sensibilizar os servidores das unidades sobre o uso indevido de acessórios no ambiente de trabalho.
O projeto é uma parceria do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, ambos do HGR (Hospital Geral de Roraima), e idealizado pelas respectivas chefes dos setores, Marcela Marinho e Regiane Cardoso.
A campanha foi planejada durante três anos e consiste em alertar, primeiramente aos servidores da Unidade. A previsão é que depois desta primeira etapa, o projeto seja levado a servidores de outras unidades de saúde do Estado. Pacientes e acompanhantes também receberão dicas de sensibilização quanto aos adornos, por meio de cartazes, adesivos e panfletos informativos.
Uma das idealizadoras, Marcela Marinho, acredita na importância do projeto, por se trabalhar a prevenção das infecções relacionadas à assistência a saúde.
Ela ressaltou ainda a importância da participação dos servidores no Adorno Zero: “Estamos abrangendo não só quem trabalha diretamente com o paciente, mas aqueles profissionais que também estão trabalhando indiretamente na assistência do paciente”.
O diretor do HGR, Samir Xaud, lembrou que a campanha tem o intuito de fazer valer a NR (Norma Reguladora) 32/2005, celebrada pelo Ministério do Trabalho, que recomenda a prevenção de risco à saúde, tanto do paciente, quanto para os profissionais das unidades de saúde, visto a facilidade com a qual os microrganismos têm hospedagem facilitada nesses adornos.
“Todas as unidades de saúde podem e devem realizar campanhas com orientações quanto ao uso de adorno, e cobrar isso dos colaboradores, pacientes e acompanhantes”.
Para o secretário adjunto de Saúde, Douglas Teixeira, “a campanha representa o crescimento profissional da equipe e principalmente a preocupação deles com a segurança do paciente”.
ADORNO – São considerados adornos e devem ser evitados ao entrar em unidades hospitalares: alianças, anéis, pulseiras, relógio de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, crachás pendurados com cordão e gravatas.



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