segunda-feira, 26 de março de 2018

Ophir Loyola debate a importância da odontologia hospitalar

Ophir Loyola debate a importância da odontologia hospitalar

26/03/2018 13:11h
O Instituto Nacional do Câncer estima a incidência de 600 mil casos novos de câncer para o ano de 2018 no país. Neste sentido, o cirurgião-dentista desempenha papel fundamental antes, durante e após o tratamento oncológico e a importância deste profissional foi defendida no “I Simpósio de Odontologia: Abordagem odontológica do paciente hospitalar”, realizado pelo Hospital Ophir Loyola, neste final de semana.
Em 2015, o Conselho Federal de Odontologia reconheceu a importância da odontologia hospitalar, que contempla as mais diversas interfaces, entre a área médica e a odontológica, procurando a melhora da qualidade de vida dos enfermos. E o Ophir Loyola, como centro de referência em oncologia, mantém uma Divisão de Odontologia, com equipe completa para assistir às complicações bucais ocasionadas pelo tratamento do câncer, assim como oferta próteses para a reabilitação buco-maxilo-facial para aqueles afetados por câncer de cabeça e pescoço.
A cirurgiã-dentista Elsa Barros, explica que a avaliação clínica e radiológica deve ser iniciada antes do início das terapias. “É necessário identificar e tratar todo processo infeccioso para que o quadro não piore durante a baixa imunológica ocasionada pelo tratamento do câncer e que pode levar o paciente a desenvolver infecções mais graves, como a osteomielite nos maxilares e Angina de Ludwig, que podem até levar o paciente a óbito”, informou.
Uma das reações importantes é a mucosite, uma inflamação da mucosa que reveste a boca. Os fatores mais comuns são a radioterapia e o uso de drogas, que podem interferir na produção da saliva, como os quimioterápicos. Quando associado à radioterapia, geralmente ocorre após a segunda semana de tratamento. A xerostomia (redução do fluxo salivar) e a imunidade baixa complicam ainda mais o quadro infeccioso, porque deixam a mucosa da boca seca, o que impede que a saliva exerça a lubrificação da mesma.
“O Ophir Loyola foi o primeiro na região Norte a disponibilizar o tratamento da laserterapia para mucosite, assim como oferece a aplicação de saliva artificial. O paciente muitas vezes deixa de se alimentar por causa da dor provocada pelo contato dos alimentos com a inflamação. Isto pode acarretar uma perda de peso e uma baixa na resistência do indivíduo, sendo necessário, algumas vezes, interromper o tratamento radioterápico”, explicou Elsa Barros.
A equipe da instituição é extremamente capacitada para atuar na saúde bucal do paciente oncológico. A Divisão de Odontologia assiste nas mais diversas áreas de atuação, como clínica geral, cirurgia bucomaxilofacial, periodontia, ortodontia, prótese e radiologia bucomaxilofacial e auxilia antes, durante e após o tratamento dos pacientes oncológicos, fazendo com que este esteja livre de infecções de origem odontogênicas e preparado para a realização de qualquer tratamento que se fizer necessário para a cura do câncer.
Por Leila Cruz

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