terça-feira, 6 de março de 2018

Cesta básica fica mais cara pelo segundo mês consecutivo em Belém

BRASIL
O reajuste acumulado nos dois primeiros meses deste ano já alcança 6,36%. Belém ficou entre as onze capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação.
Tomate foi o produto que apresentou a maior alta de preço em fevereiro.  (Foto: Divulgação)
Tomate foi o produto que apresentou a maior alta de preço em fevereiro. (Foto: Divulgação)
A cesta básica dos paraenses ficou mais cara pelo segundo mês consecutivo na Grande Belém. Segundo pesquisas do Dieese/PA, o aumento em fevereiro foi de 3,37% em relação a janeiro. O reajuste acumulado nos dois primeiros meses deste ano já alcança 6,36%.
De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, efetuado pelo Dieese, no mês passado, das 20 capitais pesquisadas 13 apresentaram quedas e 7 apresentaram altas de preços. Belém ficou entre as onze capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação básica
Em Belém, os produtos que apresentaram os maiores reajustes foram: tomate, com alta de 30,24%; seguido da farinha de mandioca, com alta de 2,61%; leite, com alta de 2,42% e da banana, com alta de 1,29%. Também no mês de fevereiro, vários produtos apresentaram quedas de preços, com destaque para o açúcar, com queda de 4,76%; seguido da carne bovina, com queda de 4,28%; café, com queda de 4,24%; arroz, com queda de 3,29%; feijão, com queda de 2,63%; manteiga, com queda de 2,40% e do óleo de soja, com queda de 1,92%.
Segundo o Dieese, no mês de fevereiro o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.138,08 sendo necessários, portanto aproximadamente 1,19 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação. Para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 43,22% do novo salário mínimo de R$ 954 e teve que trabalhar 87 horas e 29 minutos das 220 horas previstas em lei.

Alta acumulada

O balanço efetuado pelo Dieese sobre a trajetória do preço da alimentação básica dos paraenses nos dois primeiros meses de 2018 mostra alta de preço acumulada de 6,36%. Segundo o Dieese, a maioria dos produtos que compõem a alimentação básica dos paraenses apresentou queda de preços, com destaque para o feijão, com recuo de 13,95%; seguido do arroz, com queda de 5,50%; açúcar, com queda de 5,08% e do café, com queda de 3,70%. Também no mesmo período, poucos produtos apresentaram altas de preços, com destaque para o tomate, com reajuste acumulado de 55,26%, seguido do leite, com alta de 2,42%.
Últimos 12 meses
Apesar das últimas pesquisas, nos últimos 12 meses a alimentação básica dos paraenses apresentou uma queda nos preços de 4,10%, com destaque para o arroz, com recuo de 23,13%; seguido do açúcar, com queda de 22,44%; feijão, com queda de 21,07% e do óleo de soja, com queda de 21,32%. Também no mesmo período, poucos produtos apresentaram altas de preços, com destaque para o tomate, com reajuste de 44,61%, seguido da manteiga, com alta de 13,84%.
FONTE: G1 PA

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