SAÚDE BRASIL
Sindicato da categoria recebe reclamações e denúncias, que aumentaram após a queda de um muro nos fundos do hospital.
Servidores do Hospital Universitário João Barros Barreto, localizado no bairro do Guamá, em Belém, reclamam da precariedade na estrutura do hospital, que é vinculado ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes) informou que tem recebido reclamações e denúncias de falta de segurança nas dependências do hospital, após a queda de um muro nos fundos do hospital. Em nota, o hospital informou que toma providências para garantir a manutenção do prédio, que possui mais de 60 anos.
O G1 recebeu imagens feitas por servidores do hospital que mostram parte do forro do teto que cedeu na área externa da ala feminina na Clínica de Infectologia e problemas no piso e revestimento, além de infiltrações, no vestiário. Segundo funcionários, as máquinas da lavanderia, usadas para lavagem das roupas, estão quebradas o que afeta a manutenção dos materiais do hospital.
Sindicato da categoria recebe reclamações e denúncias, que aumentaram após a queda de um muro nos fundos do hospital.
Servidores do Hospital Universitário João Barros Barreto, localizado no bairro do Guamá, em Belém, reclamam da precariedade na estrutura do hospital, que é vinculado ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes) informou que tem recebido reclamações e denúncias de falta de segurança nas dependências do hospital, após a queda de um muro nos fundos do hospital. Em nota, o hospital informou que toma providências para garantir a manutenção do prédio, que possui mais de 60 anos.
O G1 recebeu imagens feitas por servidores do hospital que mostram parte do forro do teto que cedeu na área externa da ala feminina na Clínica de Infectologia e problemas no piso e revestimento, além de infiltrações, no vestiário. Segundo funcionários, as máquinas da lavanderia, usadas para lavagem das roupas, estão quebradas o que afeta a manutenção dos materiais do hospital.
A direção do hospital informou à categoria que uma peça viria de São Paulo para resolver o problema. Segundo o sindicato, um contrato foi assinado com uma empresa de limpeza, no valor de R$11.000,00, para executar a lavagem, mas o serviço, não incluiria um processo específico de secagem que é necessário no hospital. Os servidores estão preocupados se a técnica de lavagem irá atender as exigências técnicas de um hospital de alta e média complexidade.Outro problema, segundo o sindicato, é a ausência de refrigeração na Divisão de Arquivo Médico e Estatístico (Dame), setor que armazena os prontuários médicos. Os profissionais reclamam que sofrem com os riscos de contaminação de doenças respiratórias e patologias ocasionadas por fungos.
Insegurança
O Sindtifes-PA informou ainda que considera grave a situação atual do hospital em relação a segurança. "Basta uma visita às dependências do local para reconhecer diversos problemas no campo da segurança e da infraestrutura, que põem em risco a integridade dos servidores, dos pacientes e seus familiares", afirmou.
Ainda de acordo com o sindicato, o "hospital não conta com profissionais equipados de forma adequada para enfrentar possíveis situações de insegurança, como assaltos, ainda mais após a queda do muro na parte de trás do terreno". Segundo o sindicato, a falta do muro tem possibilitado que assaltantes entrem no local para cometerem assaltos e que "não há previsão para contratação de reforço ao efetivo de segurança".
O Sindtifes disse, em nota, que acompanha de perto todos os problemas do hospital, junto aos funcionários dos setores citados, e trabalha para que a situação de precarização seja resolvida.
Descaso com os pacientes
Em outubro de 2017, o G1 publicou um vídeo, enviado ao Bom Dia Pará, que mostra o descaso com pacientes no setor de triagem do Barros Barreto. Pacientes denunciavam o calor insuportável que fica no setor porque o aparelho de ar condicionado não funcionava. De acordo com o hospital cerca de 600 a 800 mil reais seriam investidos até o final de 2017 da manutenção do local.
Nota
Em nota, o hospital disse que, em relação ao muro, a expectativa é que ainda esta semana seja reconstruída a parte estrutural comprometida pela ação do tempo e para isso conta com a participação da engenharia da UFPA. A instituição de ensino também contribui na recuperação do reboco das varandas de todas as áreas de internação da edificação. A respeito da segurança, tramita um processo licitatório para garantir tranquilidade a todos os funcionários e usuários que transitam no Barros Barreto.
FONTE: G1 PA
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