sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Produção faz os últimos retoques

Produção faz os últimos retoques para o desfile das Crias do Curro Velho

02/02/2018 15:23h
A escola de samba Crias do Curro Velho faz os ajustes finais para o desfile deste sábado (03), que terá concentração na Praça Brasil, às 9h. Os adereços e carros alegóricos recebem os últimos retoques dos organizadores, funcionários e voluntários.
“O trabalho em equipe faz tudo caminhar bem, é como uma verdadeira família”, diz Raimundo Calandrino, responsável pela construção dos carros alegóricos. “Digamos que metade da equipe é da casa e a outra metade é composta por pessoas que se juntaram recentemente ao Curro Velho, de forma voluntária”. Calandrino afirma que trabalhar com pessoas experientes e inexperientes no mesmo lugar demanda paciência e cuidado, mas é importante para o crescimento de ambas as partes. “Tem que dar oportunidade para todo mundo aprender”, defende.
O eletricista Ricardo Serra, de 31 anos, é um dos voluntários deste ano. “Desde os 15 anos sempre fiz curso aqui no Curro Velho, mas esse é meu primeiro carnaval ajudando nos preparativos para o desfile”, conta. Nessa experiência nova, ele diz que a união é essencial para o aprendizado. “O que vemos é um ajudando o outro, como uma verdadeira família”.
O veterano Arthur Sousa, 34, cenógrafo, trabalha desde 2004 no barracão. Ele aprendeu a manusear o miriti em oficinas do Curro Velho e agora trabalha com esse ofício profissionalmente. “Eu ficava sempre perto de quem sabia mais do que eu para aprender”, diz ele, que não esconde a preferência pela confecção das alegorias. “Esperamos concluir tudo a tempo, para colocar na avenida tudo que a gente pensou. Mas desde o início sempre atuamos em conjunto. Então sabemos que o resultado vai ser uma vitória de todo mundo”, diz, confiante.
Outras áreas do barracão compartilham o mesmo sentimento de união e aprendizado. Da confecção de adereços, Jesus da Conceição, de 48 anos, diz que ajudar no carnaval é uma forma de retribuir tudo que o Curro Velho ofereceu. “É como uma grande mãe que sempre abre os braços pra gente”, declara. Carla Beltrão, 53, profissional em arte, conta que trabalhar para as crianças é uma experiência única. “É uma coisa maravilhosa. É a poesia em que nós, adultos, já não acreditamos muito, mas que conseguimos resgatar quando trabalhamos com crianças”, comemora.
A Escola de Samba Crias do Curro Velho sai às ruas do bairro do Telégrafo neste sábado, dia 3 de fevereiro, a partir das 9h, com concentração na Praça Brasil.
(Colaboração: Agilson Ribeiro)
Por Andreza Gomes
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