terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

FMS - FEBRE AMARELA

FMS - FEBRE AMARELA

Vigilância da Febre Amarela nos primatas é tema de reunião na FMS

Ministério da Saúde alerta que o surto da doença que atingiu o país em 2017 é o maior em número de casos humanos desde 1980
05/02/2018 - 11h49 Imprimir Envie por e-mail
Vigilância da Febre Amarela nos primatas é tema de reunião na FMS
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou na manhã desta segunda-feira (05), no auditório da instituição, reunião com tema ‘Febre Amarela, situação em Teresina, Piauí, Brasil’ com o objetivo de estabelecer junto às entidades que têm governança dos parques e zona rural da capital a logística sentinela e vigilância dos primatas (não humanos) no contexto da febre amarela.

“Queremos que as autoridades entrem em um consenso sobre o que fazer. Ao encontrar um primata não humano doente ou morto todos precisam ter o mesmo manejo, comunicando as autoridades das Zoonoses para que este animal seja recolhido para fazer os exames necessários. No corpo do animal morto precisa-se realizar uma necropsia, que tem que ser feita por um médico veterinário. O exame é feito, se recolhe o material e são remetidos para o laboratório central do Governo do Estado, que envia para o Instituto Evandro Chagas de Belém”, explica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

O Ministério da Saúde tem divulgado que o surto de febre amarela que atingiu o país em 2017 é o maior em número de casos humanos desde 1980, sendo confirmados 130 casos e 53 mortes pela doença no período de 1º de julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018.

O último caso de febre amarela urbana no Brasil data de 1942, ou seja, há 76 anos. “O que está acontecendo no Brasil hoje é a febre amarela da floresta. Pois as pessoas entram na floresta ou residem próximo à mata e os mosquitos existem nesses locais. Queremos lembrar e alertar que os macacos não transmitem o vírus da febre amarela. Pelo contrário, eles são tão vítimas quanto os humanos. E ainda cumprem uma função importante: ao contraírem o vírus, transmitido em ambientes silvestres por mosquitos do gênero Hemagogo, eles servem de alerta para o surgimento da doença no local. Desse modo, contribuem para que as autoridades sanitárias tomem logo as medidas para proteger moradores ou pessoas de passagem na região”, explica Amariles Borba.


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