POLÍTICA DF
Exame do IML diz que político não consegue reagir ao mundo exterior, e nem executar tarefas básicas; com isso, ele deve ser excluído de processo no TJ por improbidade. Familiares seguem como réus na mesma ação; clã não quis comentar o caso.
Exame do IML diz que político não consegue reagir ao mundo exterior, e nem executar tarefas básicas; com isso, ele deve ser excluído de processo no TJ por improbidade. Familiares seguem como réus na mesma ação; clã não quis comentar o caso.
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O ex-governador Joaquim Roriz (Foto: TV Globo/Reprodução)
ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz tem mal de Alzheimer em estágio avançado e quadro de demência vascular, aponta laudo do Instituto Médico Legal elaborado a pedido da 2ª Vara Criminal de Brasília. As informações foram divulgadas pelo jornal "Correio Braziliense" e confirmadas pelo G1 e pela TV Globo nesta sexta-feira (2).
Além da análise clínica de Joaquim Roriz, o laudo se baseia em exames de imagem, relatórios médicos e entrevistas com a mulher do político, Weslian, e com o advogado do político, Eduardo Matos. De acordo com o documento, Roriz não esboçou reação durante os testes de estado mental.
O G1 entrou em contato com a família do ex-governador, que não quis se pronunciar sobre o tema. Em uma resposta sucinta, o clã pediu que "o momento da esposa e filhas do ex-governador Roriz seja respeitado."
Em agosto de 2017, o político passou por complicações relacionadas a outra doença crônica – o diabetes. Internado por conta dos problemas circulatórios, ele chegou a amputar dois dedos do pé esquerdo, recebeu alta e, dias depois, teve de amputar a perna direita na altura do joelho. Naquele momento, a família também evitou declarações à imprensa.
Quadro delicado
O laudo psiquiátrico descreve Joaquim Roriz como um paciente dependente, que não consegue realizar ações simples por conta própria e tem pouca compreensão do mundo exterior. De acordo com as informações prestadas por Weslian, os primeiros sintomas começaram a surgir há oito anos, e se agravaram desde 2015.
"[Weslian] afirma que notou que o periciando [Joaquim Roriz] passou a se mostrar melancólico e frequentemente o via chorando, sozinho", diz o relato da entrevista. Nesse período, o ex-governador começou a ter dificuldade em reconhecer os filhos e o advogado, e passou a enfrentar lapsos temporários no meio de uma frase.
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