quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Caso Battisti: Ministério da Justiça nega argumento de defesa

Caso Battisti: Ministério da Justiça nega argumento de defesa


Caso Battisti: Ministério da Justiça nega argumento de defesa

(Arquivo) O ex-ativista italiano Cesare Battisti concede entrevista à AFP em São Paulo - AFP/Arquivos
Battisti foi condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era militante do partido de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele vive no Brasil beneficiado pelo decreto de Lula. O parecer do STF relembra outro, da Advocacia-Geral da União (AGU), no qual se afirmou que a decisão de não entregar Battisti ao governo italiano constitui ato político, “exercido em juízo discricionário”.
“Dessa forma, havendo liberdade de decisão, é possível a revisão do ato havendo alteração no panorama das circunstâncias ponderadas para justificar a não entrega do extraditando”, aponta.
A defesa de Battisti defende que o ato de um presidente não pode ser revisto, e que a mudança ofenderia “o princípio da segurança jurídica, do qual decorrem os princípios da boa-fé e da proteção da confiança”.

O Ministério da Justiça também considera improcedentes todas as outras argumentações da defesa do italiano ao STF. Entre elas, a alegação de que ele não pode ser extraditado porque casou com uma brasileira e tem um filho no Brasil, o qual é seu “dependente economicamente”.
Quando Fux reautuou o processo de Battisti, no ano passado, o julgamento sobre o italiano foi adiado e ainda não há previsão para ser retomado. (ANSA)
Istoé 



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