terça-feira, 30 de janeiro de 2018

DF

Brasília Vôlei recebe Osasco no primeiro jogo em casa em 2018


O adversário é o mais "brasiliense" da Superliga Feminina, já que conta com duas estrelas nascidas na capital do país

O Brasília Vôlei entra em quadra, nesta terça-feira (30/1), às 20h, no ginásio do Sesi de Taguatinga, para matar a saudade da torcida. Após quatro jogos sem atuar em casa, o time da capital federal encara o Osasco, que pode ser considerado o adversário mais “brasiliense” da Superliga Feminina. Isso porque duas das estrelas da competição que atuam na equipe paulista são nascidas em Brasília: Tandara, a maior pontuadora do torneio, e Fabíola, levantadora da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Tandara voltou a integrar o Osasco na temporada passada. Na Superliga 2016/2017, a brasiliense foi a maior pontuadora e melhor sacadora na campanha que rendeu o vice-campeonato ao time — perdeu a final para o Rio de Janeiro. Nas outras duas passagens anteriores da atacante pelo Osasco, ela já havia sido vice-campeã da Superliga, em 2008, e campeã, em 2012. Todas as vezes, enfrentou o Rio de Janeiro na decisão.

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Em 2012, Tandara tinha uma conterrânea como colega de time. Fabíola estava no mesmo grupo que conquistou a Superliga e, depois, o Mundial de Clubes, em Doha, no Catar. A levantadora atuou pelo Osasco de 2011 a 2014, antes de ir para fora do país. Jogou pelo Dínamo Krasnodar, da Rússia, e pelo Voléro Zürich, da Suíça, até retornar como reforço do Osasco nesta temporada.

Em comum, as duas brasilienses também protagonizaram uma corrida contra o relógio após engravidar. O objetivo era voltar às quadras a tempo e em forma para disputar as Olimpíadas do Rio, em agosto de 2016. Deu certo para Fabíola. Já Tandara foi alvo do último corte do técnico José Roberto Guimarães antes de definir as 12 jogadoras olímpicas que foram ao Rio. Na última campanha da Seleção Brasileira, porém, a situação se inverteu. Tandara assumiu o protagonismo da camisa verde-amarela, enquanto Fabíola ficou de fora das convocações de Zé Roberto.

Campanhas

O time representante do DF ainda não se encontrou com a própria torcida neste ano. A última vez foi em 18 de dezembro de 2017, na derrota para o Fluminense, pela primeira rodada do returno. Desde então, o Brasília Vôlei não mudou de posição na tabela, mas somou três pontos. Na décima colocação com 10 pontos, a equipe vê distante a chance de classificação aos playoffs, pois está 10 pontos atrás do Pinheiros, em oitavo, restando seis jogos para o fim da primeira fase. Em compensação, o grupo candango vem conseguindo ao menos a permanência na elite na próxima temporada.

Já o Osasco figura na quarta posição, com 35 pontos. São 11 de diferença para o invicto líder Praia Clube. Resultado abaixo do esperado pelo elenco forte que montou, mas que também não chega a afastar a torcida das partidas. Pelo contrário, já que o ginásio José Liberatti, em Osasco, registrou o recorde de maior público desta Superliga, no último jogo disputado no local. A vitória sobre o Fluminense por 3 sets a 2, no sábado, foi diante de 4.300 pessoas.

Parte do moral da equipe paulista se deve à campanha em outra competição nacional, disputada neste mês, em paralelo à Superliga. O Osasco foi campeão da Copa do Brasil, no dia 19. Antes disso, passou por Rio de Janeiro, na semifinal, e atropelou o Praia Clube, na decisão. Com destaque para Tandara, o elenco comandado por Luizomar de Moura quebrou uma longa invencibilidade do time de Uberlândia, que não perdia desde 6 de outubro de 2017, para levantar a taça.

Programe-se

6ª rodada do returno
Brasília Vôlei x Osasco
Horário: 20h
Local: Ginásio do Sesi Taguatinga (QNF 24 - Taguatinga Norte)
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia ou com a apresentação da embalagem de um produto do Café do Sítio). À venda na bilheteria do ginásio


FONTE: SE

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